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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Sou feliz com Jesus



Em primeiro lugar, é bom separar o “estar” do “ser feliz”. “Estar” faz parte de um momento, enquanto “ser” pode estender-se ininterruptamente. Não quero ser totalmente ideológico. A felicidade parte da experiência de cada ser humano. Mas aí é que esta a problemática. Alguns, que vivem superficialmente, crêem equivocadamente que o sentimento de entusiasmo e alegria em um determinado contexto é oriundo de uma felicidade que flui do interior. Na verdade, essas pessoas acabam por sofrer influências de estímulos que se originam do lado de fora da alma, do mundo fora do próprio sujeito. Se a vida vai bem por fora, então está tudo bem por dentro, se tudo está ruim na relação com o mundo, há uma catástrofe interior. Há de constatar-se claramente um mero estado de ânimo no coração daqueles que são impulsionados a partir do outro, seja sujeito ou objeto. A este instante de alegria eu chamaria de “estado de felicidade” que certamente desaparecerá com a chegada das adversidades da vida, levando o indivíduo a um poço sem fundo de amargura, angústia e desespero.

Paulo em uma de suas cartas relata o seguinte:

“De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; abatidos, mas não destruídos”

Se entendermos que Deus é a fonte real da verdadeira felicidade, podemos interpretar este versículo, alegando que o fato de a pessoa possuir a felicidade eterna, não exclui em hipótese alguma o sofrimento de sua existência. Seria a felicidade a ausência do sofrimento? Acredito que não. É bom ressaltar que a despeito da existência da adversidade, a pessoa que é feliz não permanece nela. Sua felicidade não é norteada por fatores externos. O sofrimento é mais uma etapa a ser superada. Paulo diz que até para o sofrimento há um limite; “ficamos perplexos, mas não desesperados”. A felicidade verdadeira emana de dentro e contagia o exterior. Volto a dizer que em minha concepção, o sofrimento e a tristeza não denotam falta de felicidade, mas apenas um estado de aflição temporal: “No mundo tereis aflição, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. Um bom exemplo disso foi a vida de Horatio Gates Spafford, autor do hino “Sou feliz com Jesus meu Senhor!”.

Em 1873, Horatio Gates Spafford, presbiteriano e advogado em Chicago, com sua esposa e suas quatro filhas planejou uma viagem para descanso na Europa. Mas problemas de negócios imprevistos forçaram Spafford a adiar sua partida; sua esposa e as filhas viajaram em novembro de 1873; numa colisão com outro navio, o "Ville du Havre" naufragou no Oceano Atlântico, tendo morrido as filhas e sido resgatada a esposa, que enviou uma mensagem telegráfica para Spafford: "Saved alone" (Salva, sozinha). Spafford escreveu a letra deste lindo hino quando outro navio, que o transportava para a Inglaterra, chegou perto do local da tragédia.

É fato de que não experimentamos neste mundo tudo o que Deus queria nos oferecer. Entendo que a felicidade que procede de Deus é um caminho que se inicia aqui nesta vida com a presença do Espírito Santo em nós, não obstante às tribulações, mas que se concluirá na eternidade, quando conheceremos em sua 
plenitude a fonte da felicidade, que é Deus.

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