Ouço, recebo, leio, vejo, vivo e compartilho: Textos bíblicos, vídeos, mensagens, testemunhos, reflexões e estudos de vários autores, e muito mais da Palavra de Deus, para a minha e para a sua edificação espiritual...



domingo, 11 de novembro de 2012

UM TAPINHA NO TRASEIRO



O reino de Judá, no Antigo Testamento, precisava de um tapinha no traseiro, um beliscão no braço, um cascudo na cabeça. Eles haviam se rebelado contra Deus, pelo que Deus os julgou sumária e diretamente, por meio do profeta Isaias e de nações estrangeiras.
Eles mereciam ser repreendidos e punidos, mas Deus, na sua sabedoria infinita e didática, simplesmente abriu os olhos deles.
“A visão de vocês é curta demais por causa do seu sofrimento”, Ele disse. “Vocês focalizam o que não tem – não tem uma nação, não tem unidade, não tem exército. Deixem isso para lá!
Estendam suas tendas um pouco e vivam como se tivessem tudo isso, porque vocês têm! Vocês têm minha profecia de uma nação poderosa. Vocês têm meu amor imorredouro. Meu perdão. Meu poder. Vocês me têm a mim!”
Há dias em quando eu preciso de uma visão dessas. Fico facilmente cansada. E, quando me canso, quero me recolher às “tendas“ da piedade, da frustração e da raiva. Minhas pequenas tendas são confortáveis. Embora escuras e acanhadas sinto algum conforto nelas.
Mas não por muito tempo. Deus me diz em Isaias 54.5 que o meu Criador é  meu marido, e Ele deseja minha companhia sob uma tenda maior para que eu possa expandir o Seu reino com Ele. E conforme faço isso, encontro a brisa fresca de novas forças para lidar com minha autopiedade, frustração e raiva. E sou renovada.

Autora: Joni Eareckson Tada

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Ashbel Green Simonton


  Simonton nasceu em West Hanover, estado da Pensilvânia, nos EUA, sendo o nono e último filho de um conceituado médico, deputado federal e devoto cristão. Ao batizarem o filho, os pais o dedicaram a Deus e ao ministério do evangelho. Sendo muito honesto consigo mesmo, não se sentia um bom cristão.
No seu diário, transcrito em parte no livro “Simonton”, podemos ver sua luta interna. Aos 22 anos, sentiu uma necessidade de buscar seriamente a Deus pela oração e cuidadosamente leitura da Bíblia. Fez então sua pública profissão de fé e seguiu para o seminário de Princeton. Durante o curso, a idéia de ser missionário não o deixava em paz, até que escreveu à junta de missões se oferecendo para trabalho no Brasil.
Depois de 54 dias num barco a vela, Simonton entrou na baía de Guanabara. Era agosto de 1859. Diz o seu diário: “É difícil descrever as emoções com que saudei esses píncaros elevados (o Pão de Açúcar e Corcovado). O sentimento predominante é de alegria, pela conclusão feliz da longa jornada, aliado ao temor da grande responsabilidade e dos problemas dos trabalho que me espera”.
A primeira tarefa a que se dedicou de corpo e alma foi a de aprender a língua portuguesa. Procurava conversar tanto com adultos como crianças, sempre estudando e se aprimorando, até que dominou o português tanto na fala como na escrita. Este fato muito contribuiu para o sucesso do jornal “Imprensa Evangélica”, cujo primeiro número foi publicado em novembro de 1864.
Entre as metas cardinais para a implantação do reino de Jesus Cristo no Brasil, Simonton realçava a importância de literatura evangélica. “A Bíblia, e também livros e folhetos evangélicos, devem inundar o Brasil. É impossível envolver um país tão vasto sem o auxílio da palavra impressa “. Muitos liam e reliam a “Imprensa Evangélica”, na qual Simonton publicava editoriais e seus sermões, além de contribuições de outros. Passados muitos anos, ainda havia um crente chamado Juca, que morava no Rio das Antas e ainda preservava sua coleção, recitando de memória trechos dos sermões de Simonton.
Em seu primeiro ano no Brasil, iniciou uma Escola Dominical com os filhos de amigos e vizinhos. Em seu diário escreve: “Este é o primeiro ano completo que passo no Brasil. Essa escola, algumas Bíblias e folhetos postos em circulação, constituem o conjunto do meu trabalho entre os brasileiros. Sinto a minha falta de fé e oro por sucesso. Almejo por pregar Cristo mais experimentalmente por ser capaz de falar daquilo que conheço, porque Cristo o revelou a mim”. Não tardou a fundação de uma igreja em 1862, recebendo duas pessoas por pública profissão de fé.
Nesse ano Simonton fez uma viagem aos EUA para ver sua mãe enferma e prestar relatórios às igrejas. Também conheceu Helen Murdoch, com quem se casou em março de 1863. O diário diz: “Para mim, meu futuro lar no Brasil colore-se de cores vivas. Dou graças a Deus por me ter provido graça, coragem e amor no coração daquela a quem dediquei afeições, a ponto de se dispor a separar-se de amigos, do lar e da terra natal, a fim de compartilhar da minha vida o dos meus labores”.
Voltaram ao Brasil. Foi um ano de alegrias inéditas até o nascimento de sua primeira filhinha. Nove dias depois, diz o diário: “Que Deus tenha misericórdia de mim, pois águas profundas rolam agora sobre minha alma. Helen jaz num caixão, na sala. Deus a tirou tão rapidamente que tudo ainda parece sonho”. Depois de algum tempo a pequena Helen foi para a casa dos tios, missionários em São Paulo. O versículo que sustentara Simonton no passado ainda falava ao seu coração: “Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos”.
Simonton, agora mais que nunca, vivia pelo trabalho de compartilhar Cristo. Nesta época o padre José Manoel da Conceição professou a sua fé em Cristo e foi batizado. Simonton e conceição foram grandes colaboradores no trabalho de implantação da igreja nestes primeiros tempos, cooperando também na “Imprensa Evangélica”, cuja influência não foi alcançada por nenhuma outra agência empregada pela missão.
O ano de 1865 viu a organização do primeiro presbitério e o Sr. Conceição foi ordenado o primeiro ministro presbiteriano brasileiro. Nesta época, quando o Presidente Lincoln foi morto, Simonton pregou o sermão usando como texto o salmo 46:1-3. sermão que tocou os corações de crentes e descrentes.
No final de 1866, diz o diário: “No retrospecto de minha própria vida durante o ano que agora se finda, sinto-me culpado. Aponto algumas obras realizadas da melhor maneira possível, mas em medida tenho eu progredido na direção do céu? Aí é que me sinto em falta. Não consigo ir além da prece do publicano ‘Tem misericórdia de mim, pecador’. Como suspiro por um coração inteiramente dominado por Cristo!”
Fundou no Rio a primeira Escola Dominical e Igreja Presbiteriana, um jornal, um presbitério e, agora, um seminário para alcançar uma outra meta principal: “ a formação de um ministério nacional idôneo, isto é, pastores brasileiros para brasileiros”. Cristo certamente o vinha dominando.
Sem o saber, chegara ao seu último ano de ministério. No prédio da igreja no Rio funcionava uma escola primária com 70 alunos. Escolas para os filhos de crentes também eram uma meta principal. Continuava a viajar pelo interior, pregando e zelando pelo testemunho fiel de cada membro e pela evangelização pessoal, cada crente comunicando o evangelho a outra pessoa.
Em seu dia a dia, Simonton vivia o que pregava. Neste curto ministério de oito anos recebeu 80 pessoas na igreja, fruto visível de uma vida consagrada a Deus. Em dezembro de 1867, contando somente com 34 anos, Simonton morreu em São Paulo, vítima de febre amarela. Dois dias antes de sua morte, sua irmã perguntou se tinha alguma palavra à sua igreja no Rio. Simonton replicou: “Deus levantará alguém para tomar o meu lugar. Ele usará os seus instrumentos para o Seus trabalho”. E assim o tem feito. Louvado seja o Senhor

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

EU TE BUSCO - VINEYARD


O FUTURO É AGORA

 Às vezes pensamos que vamos começar a viver em alguma data futura...Nosso impulso para o futuro imaginário evita que desfrutemos o presente. Transforma-se simplesmente em um passo...sem nenhum significado próprio. Lavo a louça para poder ir lavar a roupa...Leio para os meus filhos pra poder aumentar o vocabulário deles.
Mas a escritora americana, Sophie Kerr, disse: " O futuro é agora!" Formamos o nosso futuro conforme lidamos com o presente...Em cada momento o verdadeiro futuro para o meu verdadeiro eu é agora. O que significa isso? O "futuro é agora" significa que você está sentada na presença de Deus. Saber que o futuro é agora, que cada momento é do Senhor, liberta-nos de considerarmos a vida inteira como um trabalho.
Um professor de teatro na faculdade que frequentei demonstrou o que significa reconhecer o futuro como sendo presente. Ele chegava ao campus antes das sete horas, todas as manhãs...Ficava no campus, com frequência até as vinte e duas horas. Trabalhava muito e era criativo, mas recusava-se terminantemente  a participar de qualquer simples reunião ou conferência no final da tarde. Às quinze e trinta, todos os dias, ia para casa tomar café. Então levava seu cachorro orelhudo para passear pelo campo. faziam essa caminhada em qualquer época do ano. Andavam tanto sobre folhas secas crepitante, quanto chapinhavam no caminho molhado pela garoa.
Ele chamava o seu cão de "Epife", uma abreviação da palavra "epifania". batizou-o com esse nome. Como estudante da faculdade e sua aluna, eu pensava que não passava de uma escolha ridícula de nome, mas agora, quando olho para trás, eu o aprovo. 
Uma epifania é uma súbita manifestação da natureza essencial de alguma coisa. Também é a manifestação de um ser divino. Nosso conhecimento de Deus, nosso senso de sua presença, geralmente vem quando paramos de trabalhar e "passeamos com nosso cachorro" - seja qual for a forma que tome essa caminhada para nós. Podemos ser novamente tocados pelo eterno, e o futuro pode ser agora.
Ser tocado por esses momentos de epifania é viver não apenas nas três dimensões do espaço e na quarta dimensão do tempo, mas também em uma quinta dimensão que se estende até o nosso Deus.

Autora: Carol Van Klompenburg
Extraído da Bíblia Devocional da Mulher
Ver: Hebreus 3

HEBREUS - Capítulo 3


Portanto, santos irmãos, participantes do chamado celestial, fixem os seus pensamentos em Jesus, apóstolo e sumo sacerdote que confessamos.
Ele foi fiel àquele que o havia constituído, assim como Moisés foi fiel em toda a casa de Deus.
Jesus foi considerado digno de maior glória do que Moisés, da mesma forma que o construtor de uma casa tem mais honra do que a própria casa.
Pois toda casa é construída por alguém, mas Deus é o edificador de tudo.
Moisés foi fiel como servo em toda a casa de Deus, dando testemunho do que haveria de ser dito no futuro,
mas Cristo é fiel como Filho sobre a casa de Deus; e esta casa somos nós, se é que nos apegamos firmemente à confiança e à esperança da qual nos gloriamos.
Assim, como diz o Espírito Santo: "Hoje, se vocês ouvirem a sua voz,
não endureçam o coração, como na rebelião, durante o tempo de provação no deserto,
onde os seus antepassados me tentaram, pondo-me à prova, apesar de, durante quarenta anos, terem visto o que eu fiz.
Por isso fiquei irado contra aquela geração e disse: Os seus corações estão sempre se desviando, e eles não reconheceram os meus caminhos.
Assim jurei na minha ira: Jamais entrarão no meu descanso".
Cuidado, irmãos, para que nenhum de vocês tenha coração perverso e incrédulo, que se afaste do Deus vivo.
Pelo contrário, encorajem-se uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama "hoje", de modo que nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado,
pois passamos a ser participantes de Cristo, desde que, de fato, nos apeguemos até o fim à confiança que tivemos no princípio.
Por isso é que se diz: "Se hoje vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração, como na rebelião".
Quem foram os que ouviram e se rebelaram? Não foram todos os que Moisés tirou do Egito?
Contra quem Deus esteve irado durante quarenta anos? Não foi contra aqueles que pecaram, cujos corpos caíram no deserto?
E a quem jurou que nunca haveriam de entrar no seu descanso? Não foi àqueles que foram desobedientes?
Vemos, assim, que foi por causa da incredulidade que não puderam entrar.

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