"Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória, ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém." Judas 1:24,25
Ouço, recebo, leio, vejo, vivo e compartilho: Textos bíblicos, vídeos, mensagens, testemunhos, reflexões e estudos de vários autores, e muito mais da Palavra de Deus, para a minha e para a sua edificação espiritual...
quinta-feira, 30 de junho de 2011
"O fruto do justo é árvore de vida; e o que ganha almas sábio é." (Provérbios 11:30).
Certo dia, em uma reunião dirigida pelo evangelista Moody, um homem se levantou para contar sua experiência com Deus.
- Eu tenho estado por cinco anos no
Monte da Transfiguração.
- E quantas almas você levou a Cristo no ano passado? Perguntou-lhe
Moody, logo a seguir.
- Eu não sei, respondeu o homem com
surpresa.
- Você levou pelo menos um?
Insistiu Moody.
- Eu não sei se levei ou não,
respondeu o homem.
- Bem, disse Moody, esse tipo de
experiência no alto do monte não tem valor algum.
“Quando um homem se coloca em
posição tão elevada que não consegue descer e salvar os pobres perdidos, alguma
coisa está errada." Qual tem sido o nosso propósito principal na obra de
Deus? Qual o alvo de nossa busca maior? Temos nos apresentado a Cristo
oferecendo a vida para servi-lo e engrandecer o Seu nome ou almejamos alcançar
um lugar cada vez mais alto para que sejamos vistos e reconhecidos como
cristãos ativos e consagrados?
Sonhamos com uma posição mais alta
ou com o lugar que o Senhor nos quer colocar, mesmo que seja o mais baixo,
humilde e aparentemente sem importância?
Muitas vezes nos empenhamos tanto
em mostrar nossa capacidade de atingir metas e vencer desafios, que esquecemos
de nos certificar se é isso mesmo que Deus quer de nós.
Uma grande conquista fora da
vontade de Deus pode representar um grande fracasso espiritual. A maior vitória
que um cristão pode alcançar é aquela obtida em obediência à vontade do Senhor.
Achamos que somos vencedores quando
ultrapassamos obstáculos e atingimos o pico de nossas realizações, mas, talvez,
a grande conquista esteja exatamente em fazer o caminho inverso.
Afinal, os perdidos quase sempre
não estão no ponto mais alto de nossa caminhada. Deus deseja que sejamos sábios
e a maior sabedoria consiste em ganhar almas para Jesus Cristo.
Paulo Roberto Barbosa
Daniel - capítulo 7
No primeiro ano de Belsazar, rei de babilônia, teve
Daniel um sonho e visões da sua cabeça quando estava na sua cama; escreveu logo
o sonho, e relatou a suma das coisas.
Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando na minha visão
da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar grande.
E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros,
subiam do mar.
O primeiro era como leão, e tinha asas de águia;
enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e
posto em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem.
Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal,
semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas
entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne.
Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro,
semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha
também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio.
Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e
eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha
dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que
sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha
dez chifres.
Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre eles
subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram
arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que
falava grandes coisas.
Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e
um ancião de dias se assentou; a sua veste era branca como a neve, e o cabelo da
sua cabeça como a pura lã; e seu trono era de chamas de fogo, e as suas rodas de
fogo ardente.
Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares
de milhares o serviam, e milhões de milhões assistiam diante dele; assentou-se o
juízo, e abriram-se os livros.
Então estive olhando, por causa da voz das grandes
palavras que o chifre proferia; estive olhando até que o animal foi morto, e o
seu corpo desfeito, e entregue para ser queimado pelo fogo;
E, quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o
domínio; todavia foi-lhes prolongada a vida até certo espaço de tempo.
Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que
vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de
dias, e o fizeram chegar até ele.
E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para
que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio
eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído.
Quanto a mim, Daniel, o meu espírito foi abatido dentro
do corpo, e as visões da minha cabeça me perturbaram.
Cheguei-me a um dos que estavam perto, e pedi-lhe a
verdade acerca de tudo isto. E ele me disse, e fez-me saber a interpretação das
coisas.
Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis,
que se levantarão da terra.
Mas os santos do Altíssimo receberão o reino, e o
possuirão para todo o sempre, e de eternidade em eternidade.
Então tive desejo de conhecer a verdade a respeito do
quarto animal, que era diferente de todos os outros, muito terrível, cujos
dentes eram de ferro e as suas unhas de bronze; que devorava, fazia em pedaços e
pisava aos pés o que sobrava;
E também a respeito dos dez chifres que tinha na
cabeça, e do outro que subiu, e diante do qual caíram três, isto é, daquele que
tinha olhos, e uma boca que falava grandes coisas, e cujo parecer era mais
robusto do que o dos seus companheiros.
Eu olhava, e eis que este chifre fazia guerra contra os
santos, e prevaleceu contra eles.
Até que veio o ancião de dias, e fez justiça aos santos
do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino.
Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na
terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a
pisará aos pés, e a fará em pedaços.
E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se
levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente
dos primeiros, e abaterá a três reis.
E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os
santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão
entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo.
Mas o juízo será estabelecido, e eles tirarão o seu
domínio, para o destruir e para o desfazer até ao fim.
E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo
de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um
reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão.
Aqui terminou o assunto. Quanto a mim, Daniel, os meus
pensamentos muito me perturbaram, e mudou-se em mim o meu semblante; mas guardei
o assunto no meu coração.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Daniel - capítulo 6
E pareceu bem a Dario constituir sobre o reino cento e
vinte príncipes, que estivessem sobre todo o reino;
E sobre eles três presidentes, dos quais Daniel era um,
aos quais estes príncipes dessem conta, para que o rei não sofresse dano.
Então o mesmo Daniel sobrepujou a estes presidentes e
príncipes; porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo
sobre todo o reino.
Então os presidentes e os príncipes procuravam achar
ocasião contra Daniel a respeito do reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa
alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa.
Então estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião
alguma contra este Daniel, se não a acharmos contra ele na lei do seu Deus.
Então estes presidentes e príncipes foram juntos ao rei,
e disseram-lhe assim: O rei Dario, vive para sempre!
Todos os presidentes do reino, os capitães e príncipes,
conselheiros e governadores, concordaram em promulgar um edito real e confirmar
a proibição que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizer uma petição a
qualquer deus, ou a qualquer homem, e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos
leões.
Agora, pois, ó rei, confirma a proibição, e assina o
edito, para que não seja mudado, conforme a lei dos medos e dos persas, que não
se pode revogar.
Por esta razão o rei Dario assinou o edito e a
proibição.
Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado,
entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de
Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças
diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.
Então aqueles homens foram juntos, e acharam a Daniel
orando e suplicando diante do seu Deus.
Então se apresentaram ao rei e, a respeito do edito
real, disseram-lhe: Porventura não assinaste o edito, pelo qual todo o homem que
fizesse uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, por espaço de trinta
dias, e não a ti, ó rei, fosse lançado na cova dos leões? Respondeu o rei,
dizendo: Esta palavra é certa, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se
pode revogar.
Então responderam ao rei, dizendo-lhe: Daniel, que é dos
filhos dos cativos de Judá, não tem feito caso de ti, ó rei, nem do edito que
assinaste, antes três vezes por dia faz a sua oração.
Ouvindo então o rei essas palavras, ficou muito
penalizado, e a favor de Daniel propôs dentro do seu coração livrá-lo; e até ao
pôr do sol trabalhou para salvá-lo.
Então aqueles homens foram juntos ao rei, e
disseram-lhe: Sabe, ó rei, que é lei dos medos e dos persas que nenhum edito ou
decreto, que o rei estabeleça, se pode mudar.
Então o rei ordenou que trouxessem a Daniel, e
lançaram-no na cova dos leões. E, falando o rei, disse a Daniel: O teu Deus, a
quem tu continuamente serves, ele te livrará.
E foi trazida uma pedra e posta sobre a boca da cova; e
o rei a selou com o seu anel e com o anel dos seus senhores, para que não se
mudasse a sentença acerca de Daniel.
Então o rei se dirigiu para o seu palácio, e passou a
noite em jejum, e não deixou trazer à sua presença instrumentos de música; e
fugiu dele o sono.
Pela manhã, ao romper do dia, levantou-se o rei, e foi
com pressa à cova dos leões.
E, chegando-se à cova, chamou por Daniel com voz
triste; e disse o rei a Daniel: Daniel, servo do Deus vivo, dar-se-ia o caso que
o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos
leões?
Então Daniel falou ao rei: O rei, vive para sempre!
O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos
leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante
dele; e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum.
Então o rei muito se alegrou em si mesmo, e mandou tirar
a Daniel da cova. Assim foi tirado Daniel da cova, e nenhum dano se achou nele,
porque crera no seu Deus.
E ordenou o rei, e foram trazidos aqueles homens que
tinham acusado a Daniel, e foram lançados na cova dos leões, eles, seus filhos e
suas mulheres; e ainda não tinham chegado ao fundo da cova quando os leões se
apoderaram deles, e lhes esmigalharam todos os ossos.
Então o rei Dario escreveu a todos os povos, nações e
línguas que moram em toda a terra: A paz vos seja multiplicada.
Da minha parte é feito um decreto, pelo qual em todo o
domínio do meu reino os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel; porque
ele é o Deus vivo e que permanece para sempre, e o seu reino não se pode
destruir, e o seu domínio durará até o fim.
Ele salva, livra, e opera sinais e maravilhas no céu e
na terra; ele salvou e livrou Daniel do poder dos leões.
Este Daniel, pois, prosperou no reinado de Dario, e no
reinado de Ciro, o persa.
MISSÕES
CRISTÃOS
NÃO PODEM POSSUIR UMA BÍBLIA OU ORAR JUNTOS
-
Os cristãos continuam a sofrer perseguição no Uzbequistão. Em maio, no leste do
país, uma mulher foi espancada em sua casa por fazer parte de um grupo cristão.
A agência de notícias Fórum 18 denunciou esse episódio, depois de ser informada
por fontes locais que pediram anonimato. Vários hospitais também se recusaram a
oferecer tratamento médico à mulher.
No país, até mesmo possuir uma bíblia pode ser considerado um crime grave. Um tribunal em Takesh ordenou que a cristã Galina Shemetova pagasse uma altíssima multa por ela ter dado uma bíblia para crianças a um amigo. Por essa razão, ela é acusada de proselitismo. Ela também foi espancada pela polícia.
Em 14 de abril, o cristão Anvar Rajapov foi condenado a uma multa 80 vezes maior que o seu salário mínimo, porque a polícia encontrou livros religiosos em sua casa. O tribunal de Tashkent não o notificou sobre a sentença, mas a polícia confiscou seu passaporte e o ameaçou de morte, caso ele apele da decisão judicial. Rajapov fez uma reclamação direta ao presidente do país, Islaim Karimov, e ao Supremo Tribunal Federal.
Também em Tashkent, em abril, a polícia e as forças especiais realizaram buscas para achar cristãos secretos, confiscando milhares de textos.
Em 26 de maio em Tashkent, a polícia prendeu cristãos por portarem bíblias e textos religiosos. Eles foram acusados de introduzir leitura religiosa imprópria e ilegítima.
A Comissão da Convenção das Nações Unidas contra a Tortura relatou que a violência no país, as torturas e ameaças contra a liberdade religiosa são “normais”. A lei sobre a liberdade religiosa torna ainda mais difíceis as reuniões e atividades cristãs nas casas.
No país, até mesmo possuir uma bíblia pode ser considerado um crime grave. Um tribunal em Takesh ordenou que a cristã Galina Shemetova pagasse uma altíssima multa por ela ter dado uma bíblia para crianças a um amigo. Por essa razão, ela é acusada de proselitismo. Ela também foi espancada pela polícia.
Em 14 de abril, o cristão Anvar Rajapov foi condenado a uma multa 80 vezes maior que o seu salário mínimo, porque a polícia encontrou livros religiosos em sua casa. O tribunal de Tashkent não o notificou sobre a sentença, mas a polícia confiscou seu passaporte e o ameaçou de morte, caso ele apele da decisão judicial. Rajapov fez uma reclamação direta ao presidente do país, Islaim Karimov, e ao Supremo Tribunal Federal.
Também em Tashkent, em abril, a polícia e as forças especiais realizaram buscas para achar cristãos secretos, confiscando milhares de textos.
Em 26 de maio em Tashkent, a polícia prendeu cristãos por portarem bíblias e textos religiosos. Eles foram acusados de introduzir leitura religiosa imprópria e ilegítima.
A Comissão da Convenção das Nações Unidas contra a Tortura relatou que a violência no país, as torturas e ameaças contra a liberdade religiosa são “normais”. A lei sobre a liberdade religiosa torna ainda mais difíceis as reuniões e atividades cristãs nas casas.
Tradução: Lucas Gregório
Transcritos de PORTAS ABERTAS
portasabertas.org.br
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segunda-feira, 27 de junho de 2011
Daniel - capítulo5
O rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus
senhores, e bebeu vinho na presença dos mil.
Havendo Belsazar provado o vinho, mandou trazer os vasos
de ouro e de prata, que Nabucodonosor, seu pai, tinha tirado do templo que
estava em Jerusalém, para que bebessem neles o rei, os seus príncipes, as suas
mulheres e concubinas.
Então trouxeram os vasos de ouro, que foram tirados do
templo da casa de Deus, que estava em Jerusalém, e beberam neles o rei, os seus
príncipes, as suas mulheres e concubinas.
Beberam o vinho, e deram louvores aos deuses de ouro, de
prata, de bronze, de ferro, de madeira, e de pedra.
Na mesma hora apareceram uns dedos de mão de homem, e
escreviam, defronte do castiçal, na caiadura da parede do palácio real; e o rei
via a parte da mão que estava escrevendo.
Mudou-se então o semblante do rei, e os seus pensamentos
o turbaram; as juntas dos seus lombos se relaxaram, e os seus joelhos batiam um
no outro.
E gritou o rei com força, que se introduzissem os
astrólogos, os caldeus e os adivinhadores; e falou o rei, dizendo aos sábios de
babilônia: Qualquer que ler este escrito, e me declarar a sua interpretação,
será vestido de púrpura, e trará uma cadeia de ouro ao pescoço e, no reino, será
o terceiro governante.
Então entraram todos os sábios do rei; mas não puderam
ler o escrito, nem fazer saber ao rei a sua interpretação.
Então o rei Belsazar perturbou-se muito, e mudou-se-lhe o
semblante; e os seus senhores estavam sobressaltados.
A rainha, por causa das palavras do rei e dos seus
senhores, entrou na casa do banquete, e respondeu, dizendo: O rei, vive para
sempre! Não te perturbem os teus pensamentos, nem se mude o teu semblante.
Há no teu reino um homem, no qual há o espírito dos
deuses santos; e nos dias de teu pai se achou nele luz, e inteligência, e
sabedoria, como a sabedoria dos deuses; e teu pai, o rei Nabucodonosor, sim, teu
pai, o rei, o constituiu mestre dos magos, dos astrólogos, dos caldeus e dos
adivinhadores;
Porquanto se achou neste Daniel um espírito excelente,
e conhecimento, e entendimento, interpretando sonhos e explicando enigmas, e
resolvendo dúvidas, ao qual o rei pôs o nome de Beltessazar. Chame-se, pois,
agora Daniel, e ele dará a interpretação.
Então Daniel foi introduzido à presença do rei. Falou o
rei, dizendo a Daniel: És tu aquele Daniel, um dos filhos dos cativos de Judá,
que o rei, meu pai, trouxe de Judá?
Tenho ouvido dizer a teu respeito que o espírito dos
deuses está em ti, e que em ti se acham a luz, e o entendimento e a excelente
sabedoria.
Agora mesmo foram introduzidos à minha presença os
sábios e os astrólogos, para lerem este escrito, e me fazerem saber a sua
interpretação; mas não puderam dar a interpretação destas palavras.
Eu, porém, tenho ouvido dizer de ti que podes dar
interpretação e resolver dúvidas. Agora, se puderes ler este escrito, e fazer-me
saber a sua interpretação, serás vestido de púrpura, e terás cadeia de ouro ao
pescoço e no reino serás o terceiro governante.
Então respondeu Daniel, e disse na presença do rei: As
tuas dádivas fiquem contigo, e dá os teus prêmios a outro; contudo lerei ao rei
o escrito, e far-lhe-ei saber a interpretação.
O rei! Deus, o Altíssimo, deu a Nabucodonosor, teu pai,
o reino, e a grandeza, e a glória, e a majestade.
E por causa da grandeza, que lhe deu, todos os povos,
nações e línguas tremiam e temiam diante dele; a quem queria matava, e a quem
queria conservava em vida; e a quem queria engrandecia, e a quem queria
abatia.
Mas quando o seu coração se exaltou, e o seu espírito
se endureceu em soberba, foi derrubado do seu trono real, e passou dele a sua
glória.
E foi tirado dentre os filhos dos homens, e o seu
coração foi feito semelhante ao dos animais, e a sua morada foi com os jumentos
monteses; fizeram-no comer a erva como os bois, e do orvalho do céu foi molhado
o seu corpo, até que conheceu que Deus, o Altíssimo, tem domínio sobre o reino
dos homens, e a quem quer constitui sobre ele.
E tu, Belsazar, que és seu filho, não humilhaste o teu
coração, ainda que soubeste tudo isto.
E te levantaste contra o Senhor do céu, pois foram
trazidos à tua presença os vasos da casa dele, e tu, os teus senhores, as tuas
mulheres e as tuas concubinas, bebestes vinho neles; além disso, deste louvores
aos deuses de prata, de ouro, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra, que
não vêem, não ouvem, nem sabem; mas a Deus, em cuja mão está a tua vida, e de
quem são todos os teus caminhos, a ele não glorificaste.
Então dele foi enviada aquela parte da mão, que
escreveu este escrito.
Este, pois, é o escrito que se escreveu: MENE, MENE,
TEQUEL, UFARSIM.
Esta é a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu
reino, e o acabou.
TEQUEL: Pesado foste na balança, e foste achado em
falta.
PERES: Dividido foi o teu reino, e dado aos medos e aos
persas.
Então mandou Belsazar que vestissem a Daniel de púrpura,
e que lhe pusessem uma cadeia de ouro ao pescoço, e proclamassem a respeito dele
que havia de ser o terceiro no governo do seu reino.
Naquela noite foi morto Belsazar, rei dos caldeus.
E Dario, o medo, ocupou o reino, sendo da idade de
sessenta e dois anos.
PARADA ESTRANHA
“Quem tocou em mim?”, perguntou Jesus. Lucas 8:45
Jairo estava irrequieto, sofrendo porque sua filha estava à morte. Os discípulos estavam confusos. A multidão se amontoava ao redor, se perguntando por quanto tempo aquela parada no caminho para a casa de Jairo demoraria. Jesus ficou ali parado, falando com uma mulher cujo rosto brilhava com alegria.
Porque Jesus parou? Para Ele não havia dificuldade para descobrir quem havia tocado a sua roupa, ou para identificar a pessoa a quem o poder foi passado, ou para saber exatamente quem havia sido curado. Não havia nenhuma necessidade de parar a procissão que estava apressada para chegar à casa de Jairo. A própria mulher já estava curada, e conformada em se juntar à multidão sem falar com Jesus. Porque, então, Jesus parou para descobrir quem o havia tocado?
Jesus parou porque a cura física da mulher não era o principal problema. Ele queria completar a experiência que ela teve compartilhando seu amor. Ele queria recriar um pedaço do que havia sido perdido na queda: o relacionamento entre Deus e seu povo.
É isto que Jesus quer hoje, neste dia em especial: uma parada nossa, mesmo que para muitos pareça estranho, a fim de nos reunirmos com outros irmãos e irmãs para uma comunhão especial Ele.
Jesus, a caminho da missão mais importante do mundo, parou
várias vezes para dar atenção a quem precisava dele.
Fonte: Devocionais Luz para o Caminho
sábado, 25 de junho de 2011
CORRIE TEN BOOM
Cornelia Johanna Arnolda ten Boom, conhecida como Corrie ten Boom (15 de abril de 1892 – 15 de abril de 1983) foi uma escritora e resistente holandesa que ajudou a salvar a vida de muitos judeus ao escondê-los dos nazistas durante a II Guerra Mundial. Ten Boom registrou sua autobiografia no livro O Refúgio Secreto, que posteriormente foi adaptado para o cinema em um filme com o mesmo nome. Em dezembro de 1967, Ten Boom foi honrada com a inclusão de seu nome nos "Justos entre as Nações" pelo Estado de Israel.
Corrie ten Boom nasceu no seio de uma família holandesa profundamente cristã.
O avô de Corrie, Willem, era ancião da Igreja Reformada e foi um dos fundadores da Sociedade Pró Israel, junto a Isaque Da Costa. Relojoeiro de profissão estabeleceu uma oficina familiar em 1837, na parte inferior do edifício localizado no número 19 da Barteljorisstraat, no Haarlem. Nos pisos superiores instalou a família.
O negócio foi herdado em seguida por Casper, filho de Willem, e finalmente por Corrie, que se tornou, em 1924 a primeira mulher holandesa com licença de relojoeiro.
Tendo apenas 5 anos de idade, Corrie pediu ao Senhor Jesus que entrasse em seu coração. Mais tarde, com 30 anos de idade a sua fé começou a dar fruto, quando Corrie começou a ministrar classes bíblicas em escolas públicas, em escolas dominicais, em grupos de meninos mentalmente impedidos, e organizou e dirigiu uma rede de clubes, em primeiro lugar para meninas, e em seguida para meninas e meninos, sob o patrocínio da União des Amies da Jeune Fille. Os clubes de meninas se converteram em clubes de girl guides, com Corrie como uma das líderes do movimento na Holanda. Mais tarde, quando sentiu que os clubes estavam perdendo a sua ênfase cristã, formou ‘De Nederlandse Meisjesclub’ (Clube Holandês de Meninas), e continuou como cabeça deste até a ocupação nazista, quando os alemães proibiram reuniões de grupo.
Quando veio a Segunda Guerra Mundial, a família ten Boom estava composta pelo pai (Casper) –sua esposa, Cornelia «Cor» Luitingh, havia falecido em 1921–, seus quatro filhos, já maiores, Elizabeth «Betsie», Willem, Arnolda Johanna «Nollie», e Cornelia «Corrie». Willem se formou na escola de teologia e foi ordenado pastor em 1916, e Nollie era professora, estava casada e tinha seis filhos. Betsie e Corrie tinham permanecido solteiras.
A família ten Boom fazia parte da Igreja Reformada, de tradição calvinista, e era costume em casa começar e acabar o dia com uma leitura bíblica, cantos e orações. Em 1940, quando os nazistas invadiram a Holanda, rapidamente foram organizados comitês de resistência, alguns nas próprias igrejas.
Na Alemanha a propaganda anti-semita usou textos antigos de Lutero, muito violentos contra os judeus. Isso fez com que muitos luteranos seguissem as tese de Hitler, pensando que era por fidelidade a Lutero, fundador da Igreja nacional Alemã. Ao contrário disso, a tradição calvinista sempre reconheceu o peso do Antigo Testamento, como o que conduz ao Novo, que por sua vez, é reflexo e cumprimento daquele. Por ser também uma fé muitas vezes perseguida, sentiu-se muito identificada com o povo judeu durante a segunda guerra mundial, e tentou salvar o maior número possível de judeus.
A Holanda tinha desde muitos séculos uma tradição religiosa liberal, e eram autorizados cultos não protestantes: católico, judeu, etc. Muitos judeus da Espanha e Portugal encontraram ali uma terra acolhedora, assim como muitos judeus perseguidos na Alemanha, por exemplo, a família de Anne Frank. Corrie ten Boom e a sua família entraram naturalmente, por sua fé e seu compromisso com o povo de Deus, nesse movimento clandestino de solidariedade e resistência ao invasor e as leis racistas que se impuseram à população judia da Holanda. De fato, cem anos antes, o avô de Corrie tinha estabelecido uma reunião de oração a favor dos judeus.
A chegada dos nazistas a Holanda trouxe consigo mudanças radicais nas aprazíveis formas de vida dos holandeses. Quando ocuparam Haarlem aplicaram estritas normas de controle da população. Aos cidadãos não lhes era permitido abandonar os seus lares depois do toque de recolher, às 6 da tarde. O hino nacional holandês, «Wilhemus», foi proibido. A Gestapo recrutava a todos os homens entre 17 e 30 anos para trabalhar em fábricas ou no exército.
A casa como refúgio
Em maio de 1942, uma mulher judia, elegantemente vestida e com uma mala na mão, bateu na porta dos ten Boom. Muito nervosa, explicou à família que o seu marido tinha sido detido vários meses antes e que o seu filho tinha conseguido fugir. Os nazistas a buscavam, por isso ela tinha muito medo de retornar para a sua casa. Sabia que os ten Boom tinham ajudado a outra família judia, os Weils, e perguntava se poderia permanecer com eles um tempo.
Casper acolheu a esta mulher, e não só isso, continuou oferecendo o seu lar a outros como um lugar seguro, até que os refugiados pudessem sair do país. Estas pessoas podiam permanecer uns dias ou, inclusive, meses na casa dos ten Boom. Mas era necessário construir um esconderijo em que pudessem se esconder no caso dos nazistas vigiarem o bairro.
Em uma reunião clandestina de obreiros, Corrie conheceu um arquiteto idoso, de apelido Smit, que se ofereceu para construir-lhe um quarto secreto. Como se tratava de uma casa antiga, havia todo tipo de cantos inesperados e espaços nela. Foi assim que foi criado na casa dos ten Boom um esconderijo impossível de detectar, localizado na parte alta da casa, para dar assim tempo para os moradores no caso de uma blitz.
No dormitório de Corrie foi levantada uma parede falsa de tijolos que ocultava uma pequena habitação de 2 metros de comprimento por 0,70 de largura, onde cabiam seis pessoas, duas sentadas e quatro de pé. Este espaço podia ser acessado através de um estreito corredor feito na parte inferior de um armário, levantando um falso painel. Colocava-se uma cesta com roupa de cama para encher esse lugar e se fechava a porta do armário. Do exterior, era quase impossível descobrir o acesso à habitação secreta.
A família conseguiu, depois de numerosos treinos práticos, que as pessoas escondidas em sua casa fossem introduzidas naquele esconderijo em apenas 70 segundos, a partir do som do alarme (que era operado de vários interruptores distribuídos por toda a casa). Durante esse tempo, não só tinham que chegar até o refúgio, mas também deveriam ocultar qualquer objeto que os delatassem, como por exemplo, colchões, travesseiros e mantas se fosse de noite, ou copos, pratos e outros utensílios, se estivessem comendo. As pessoas que viviam na clandestinidade com os ten Boom compartilhavam com os membros da família as diferentes tarefas do lar. Todos tentavam colaborar e apoiar-se naquela situação tão difícil.
A obtenção de mantimentos era outro grande problema que os ten Boom tinham que solucionar. Os holandeses não-judeus tinham recebido um cartão de racionamento para comprar mantimentos. Estes mantimentos eram escassos, de modo que era necessário conseguir mais cartões de racionamento.
Corrie conhecia muito bem a muitas famílias do Haarlem. Recordou que um casal tinha uma filha com incapacidade que ela havia ajudado. O pai, Fred Koornstra, era um funcionário que estava a cargo do escritório dos cartões de racionamento. Uma noite, Corrie se apresentou na casa dele sem prévio aviso. Ele parecia saber qual era o motivo. Quando lhe perguntou quantos cartões necessitava, Corrie, que tinha ido por cinco, surpreendentemente, atreveu-se a lhe pedir cem.
A idéia dos ten Boom foi prontamente imitada por outras famílias piedosas, que dispuseram suas casas para albergar e proteger a judeus e perseguidos. Assim, pouco a pouco, Corrie se encontrou à frente de uma rede formada por cerca de oitenta pessoas, o grupo «Beje» (esse era o nome comercial da relojoaria). A maior parte do seu tempo, ela investia em cuidar dos refugiados, uma vez que lhes dava abrigo.
Estima-se que desta forma salvou a vida de 800 judeus, além de numerosos integrantes da resistência holandesa e estudantes que eram perseguidos porque recusavam-se a colaborar com os nazistas.
A captura
A Gestapo (polícia secreta nazista), com a ajuda de um delator, deteve seis membros da família em 28 de fevereiro de 1944. Um indivíduo bateu na porta dos ten Boom pedindo ajuda. Tinham detido a sua mulher por ocultar a judeus e necessitava de dinheiro para subornar a polícia e obter a sua libertação. Corrie e Betsie não o tinham visto nenhuma vez e pressentiam que aquele indivíduo não era sincero, mas e se fosse verdade o que dizia? Depois de um momento de dúvida, decidiram ajudá-lo.
Realmente, o homem era um espião e, em poucos minutos, oficiais nazistas invadiram a casa. Sabiam que algo comprometedor encontrariam nela. Mas, além disso, Betsie teve um descuido que confirmou as suspeitas. Os ten Boom colocavam em uma janela um sinal para que as pessoas que precisassem refugiar-se em sua casa soubessem que não havia perigo e que era um bom momento. Se a situação mudasse, o sinal era retirado. Um membro da Gestapo, que vigiava a casa do exterior, viu como Betsie retirou o sinal da janela no momento em que a moradia era invadida. Os alemães, ao descobrir que aquele símbolo era um sinal de aviso, voltaram-no a colocar em seu lugar e detiveram os que foram chegando depois, crendo que a casa era segura. Umas trinta pessoas foram detidas e levadas para a prisão.
No entanto, as pessoas que se encontravam refugiadas no lar dos ten Boom puderam ficar a salvo. Naquele momento se encontravam na casa quatro judeus (dois homens e duas mulheres) e dois trabalhadores do metrô, que conseguiram esconder-se rapidamente na habitação secreta. A senhora mais velha, Mary Italle, tinha asma e teve muitas dificuldades para entrar no esconderijo. Corrie a ajudou e fechou o armário, apenas segundos antes que um policial nazista aparecesse em seu quarto. Os refugiados permaneceram neste pequeno espaço dois dias e meio, sem comer nem beber. Posteriormente, os quatro judeus foram levados para outro refúgio e três deles sobreviveram à guerra. Com respeito aos dois membros da resistência, um morreu pouco depois e o outro conseguiu sobreviver.
Corrie e Betsie foram interrogadas por membros da Gestapo, que lhes perguntaram uma e outra vez onde escondiam aos judeus. Mesmo brutalmente açoitadas, as duas mulheres se negaram a falar.
A Gestapo inspecionou a casa minuciosamente, mas não encontrou a habitação secreta. Os alemães localizaram um lugar na escada onde se escondiam os cartões de racionamento e os passaportes falsos.
A família ten Boom foi imediatamente detida, quer dizer, Corrie, seu pai Casper, seus irmãos Willem, Nollie e Betsie e seu sobrinho Peter van Woerden, filho de Nollie. Um oficial teve piedade de Casper, que tinha 84 anos, e ofereceu deixá-lo livre se lhe assegurasse que não ia causar mais problemas no futuro. Casper respondeu que não podia prometer-lhe de modo que também o levaram.
Já na prisão, quando Casper foi informado que podia ser condenado à morte por salvar judeus, declarou: «Seria uma honra dar minha vida pelo povo eleito de Deus». E de certa forma assim foi, já que morreu dez dias depois de ser detido.
Cárceres e campos de concentração
Por ajudar aos judeus a família ten Boom foi enviada a diferentes prisões e campos de concentração. A polícia nazista subiu todos os detidos em caminhonetes e os levou à prisão da cidade, um antigo ginásio. Depois foram enviados para a prisão de Scheveningen. Corrie e Betsie foram separadas de seu pai e não tornaram a vê-lo nunca mais. Corrie tinha a gripe, por isso foi posta em regime de isolamento.
Na prisão, Corrie chegou a inteirar-se de que seu pai havia falecido. Também seu irmão Willem, e o filho dele, Christian, de 24 anos, e outros membros da sua família morreram como consequência de seu encarceramento, mas destas tristes notícias foi inteirada muito depois.
Durante os quatro meses que Corrie esteve sozinha em sua cela, passou muito tempo lendo os Evangelhos. A vida e sofrimentos de Jesus se tornaram mais reais do que nunca. Inclusive começou a ver que todo o seu sofrimento podia ter um propósito. A morte de Jesus havia trazido perdão à humanidade. Da mesma maneira, ela sentia que Deus pode tirar algo bom dos problemas pelos que passamos. Este pensamento lhe deu coragem e fortaleza renovadas.
Quando se restabeleceu da sua enfermidade, Corrie assistiu a sua primeira audiência. O oficial Rhams chegou a apreciar esta valorosa mulher e a ter certa cumplicidade com ela. Gostava de ouvir detalhes de sua vida familiar e, conforme afirmou a própria Corrie, as conversações que os dois mantiveram trouxeram um pouco de felicidade naquela etapa tão dura da sua vida.
Mas esta sorte durou pouco tempo. Corrie, Betsie e outras reclusas foram deslocadas para Vught, um campo de concentração na Holanda. As condições eram terríveis, muito mais severas que na prisão de Scheveningen. Se alguma norma fosse infringida, todo o acampamento era castigado. Às vezes, os prisioneiros eram enviados para um "armário" onde permaneciam presos com as mãos amarradas por cima das suas cabeças.
Durante o dia tinham que trabalhar. Corrie foi posta em uma seção da fábrica Philips, que fazia rádios para os aviões alemães.
Depois de uns meses em Vught, que pareceram uma eternidade, Betsie, Corrie e outros prisioneiros foram deslocados, de novo, para outro acampamento. Desta vez, para a terra mais temida: a Alemanha.
Depois de quatro longos dias de viagem, os prisioneiros chegaram a Ravensbrück, próximo a Berlim, o lugar mais horrível em que Betsie e Corrie tinham estado. Ao menos em Vught e Scheveningen, os presos eram chamados por seus nomes, mas em Ravensbrück só eram um número.
As condições de vida neste campo de concentração eram desumanas. Provavelmente mais de 90.000 mulheres e crianças morreram em Ravensbrück.
Os primeiros dois dias tiveram que dormir à intempérie. Com a chuva, a terra se tornou em um mar de barro. Então foram apertadas em uma barraca. Tinha sido construída para alojar 400 pessoas, mas agora havia ali 1400 prisioneiros. Tinham que dormir em colchões de palha cheios de pulgas. Os guardas não gostavam sequer de entrar ali devido às pulgas.
A primeira chamada era às quatro da manhã. Havia 35.000 mulheres no acampamento, e se alguma faltasse, eram contadas uma e outra vez. Assim, frequentemente isto durava horas. Se as prisioneiras não ficassem de pé, eram chicoteadas.
O trabalho era extremamente duro. Corrie e Betsie tinham que carregar pesadas folhas de aço em carretas, empurrá-las a certa distância e em seguida descarregá-las. Todo o tempo os guardas as incitavam a trabalhar mais rapidamente. No almoço, lhes davam só uma batata e um pouco de sopa, e pela tarde um pouco de sopa de nabo com um pedaço de pão preto. Os prisioneiros que não faziam o trabalho mais ligeiro não recebiam almoço.
Se as prisioneiras adoeciam, os guardas não se incomodavam a menos que a sua temperatura fosse de mais de 40C, o que significava que estavam gravemente doentes. Então tinham que fazer uma longa fila para o hospital do campo. Mas nada se fazia por elas quando chegavam ali. Se o hospital estivesse cheio, os prisioneiros mais fracos eram postos em caminhões e levados para as câmaras de gás. Em seguida os seus corpos eram queimados. A chaminé alta sobre os fornos no centro do campo sempre estava lançando fumaça cinza.
Este era «o inferno na terra» a que Corrie e Betsie tinham vindo. No entanto, quando chegaram a Ravensbruck, Deus lhes mostrou que Ele ainda podia lhes ajudar, até em um lugar tão terrível como este.
Quando foram deixadas na barraca, as condições do lugar tornaram as mulheres dali enfadadas e egoístas. Havia discórdias e brigas. Todas sofriam tanto que gastavam toda a sua energia em cuidar-se.
Quando Betsie notou isto, começou a orar para que Deus pusesse paz nesse ambiente. Muito em breve a atmosfera mudou. As mulheres se tornaram um pouco mais pacientes umas com as outras. Inclusive começaram a fazer piadas sobre os seus problemas.
De noite, depois do duro dia de trabalho e de um jantar miserável, Corrie e Betsie tiravam a pequena Bíblia holandesa. No princípio um grupo pequeno se reunia ao seu redor para escutar, e logo cada vez mais mulheres se uniram. Os guardas nunca entraram para detê-las, devido às pulgas. De maneira que Corrie e Betsie agradeciam a Deus pelas pulgas!
As mulheres vinham de muitos países, inclusive da Polônia, França, Alemanha e Rússia. Corrie traduzia a Bíblia do holandês para o alemão, alguém mais traduzia do alemão para o polonês, e assim sucessivamente.
Debaixo daquelas terríveis condições, a bondade nas palavras da Bíblia resplandecia e a sua mensagem do amor de Deus trazia consolo. Com a morte ao seu redor, a promessa de vida eterna e a glória do céu davam às mulheres esperanças para o futuro.
Uma noite quando descansavam em seus beliches, Betsie sussurrou a Corrie: «Posso ver uma casa, em alguma parte na Holanda. É uma casa bonita com um grande jardim. Há um amplo vestíbulo com uma escada de madeira esculpida. Nós vamos cuidar das pessoas que foram feridas na guerra, até que elas possam viver uma vida normal novamente. Corrie, eu creio que Deus vai nos dar uma casa assim».
Outro dia, Betsie lhe disse: «Corrie, quando chegar o ano novo ambas seremos libertadas. Deus me deu uma visão. Devemos ir por todo mundo e dizer a todos que não há cova tão profunda que o amor de Deus não possa alcançar».
As suas palavras se tornaram proféticas. No ano seguinte, ambas alcançaram liberdade: Betsie faleceu e Corrie abandonou o campo de concentração.
Com efeito, Betsie, nunca tinha gozado de boa saúde, assim logo caiu doente. Corrie suplicou a um dos trabalhadores da prisão que levassem a sua irmã para o hospital, mas aquele indivíduo se negou a fazê-lo. Finalmente, quando Betsie foi levada para o hospital já era muito tarde. Corrie descobriu, dias depois, na parte de trás do hospital, vários cadáveres amontoados, um deles era o de sua irmã.
Só uns poucos dias mais tarde, chamaram a Corrie por seu nome. Ela se surpreendeu porque estava acostumada a ser só a prisioneira 66730. Deveria permanecer no hospital por um tempo e depois ficaria livre. Como consequência de um engano administrativo, Corrie conseguiu sobreviver! Existia uma lista com as mulheres, maiores de 50 anos, que deveriam ser exterminadas. Corrie, que já tinha 53, não figurava nessa lista, de modo que não foi conduzida para a câmara de gás, em que morreram uma semana depois as milhares de mulheres que apareciam na lista. Foi posta em liberdade em 25 de dezembro de 1944.
Retornou para a Holanda e pôde recuperar-se dos problemas de saúde contraídos na prisão. Esteve um tempo na casa de Willem, em Hilversum, e logo foi para a sua própria casa do Haarlem no último inverno da guerra. Mas não permaneceu inativa; ela começou a contar a pequenos grupos o que tinha visto no cárcere e como Deus tinha respondido à oração.
Em 1945, foi publicado seu livro «Gevangene em toch ... herrinneringen uit Scheveningen, Vught, en Ravensbruck», sobre suas experiências durante a guerra, pela editora «Ten Have Jaar», de Amsterdã. Este foi o primeiro de muitos livros sobre o amor de Deus, o seu trabalho no mundo e a sua própria vida de fé. A partir de então, a escritura seria uma parte importante do seu ministério.
Libertação e ministério posterior
Aos 53 anos de idade, Corrie começou um ministério mundial para difundir a sua fé e as suas experiências em igrejas, universidades, escolas, cárceres, etc., que a levou a viajar por mais de 60 países nos 33 seguintes anos da sua vida.
A sua pregação se centrou no evangelho de Cristo, pondo especial ênfase no perdão. Em seu livro Tramp for the Lorde (Vagabunda para o Senhor, 1974), conta como, depois de ter estado pregando na Alemanha em 1947, um dos guardas mais cruéis do campo de Ravensbrück se aproximou. Naturalmente, ela resistia a lhe perdoar, mas disse a si mesma que seria capaz de fazê-lo. Escreveu que foi capaz depois, de perdoar, e que «durante um momento longo nos demos às mãos, o antigo guarda e a antiga prisioneira. Nunca havia sentido tão intensamente o amor de Deus como o senti então». Também escreveu (na mesma passagem) que em sua experiência do pós-guerra com outras vítimas da brutalidade nazista, aqueles que foram capazes de perdoar são os que melhor puderam reconstruir as suas vidas.
Pouco depois, fundou uma casa de convalescença em Bloemendal, destinada a recuperação e repouso dos sobreviventes. Sentiu que a sua vida era um presente de Deus e que precisava compartilhar o que ela e sua irmã Betsie tinham aprendido no campo de concentração: «Não há cova tão profunda que o amor de Deus não possa chegar».
Em 1968, o Museu do Holocausto em Jerusalém (Yad Vashem) pediu-lhe que plantasse uma árvore em memória das muitas vidas de judeus que ela e sua família salvaram. Assim o fez e essa árvore ainda cresce ali.
No princípio da década de 70, Corrie contou a história de sua família e seu trabalho durante a Segunda guerra mundial em outro livro, O Refúgio Secreto (1971), que foi levado ao cinema em 1975, com o mesmo título, pela World Wide Pictures, o ramo de cinema da Associação Evangelística Billy Graham. O livro e o filme, que chegaram a ser muito populares entre os cristãos nos Estados Unidos, deram contexto à história de Anne Frank, que também se ocultou na Holanda durante a guerra.
Posteriormente, foram publicados outros livros deles. Em espanhol foi publicado «Amor, assombroso amor» (CLC); «Cada novo dia» (EMH); «Missão inevitável» (Vida); «Cartas do cárcere» (Vida); «Reflexões sobre a Glória de Deus» (Kregel); «Casper ten Boom, varão de Deus» (Vida).
Em 1978 sofreu um acidente vascular cerebral que a deixou paralisada. Morreu na Placentina (Califórnia, EUA), em 15 de abril de 1983, no dia em que fazia 91 anos. É notável que haja partido deste mundo nessa data em particular. Segundo a tradição judaica, só às pessoas muito abençoadas por Deus é concedido o privilégio especial de morrer no mesmo dia do seu aniversário.
Pouco antes da sua partida, a World Wide Pictures lançou um filme sobre sua vida, intitulado «Corrie: The Lleve She Has Touched» (Corrie: As vidas que ela tem tocado). Ela própria apareceu no filme.
A sabedoria de uma mulher madura
Corrie encontrou o segredo para enfrentar a velhice: extrair diretamente de Deus a provisão espiritual para cada dia: «Queria poder dizer que depois de uma longa e frutífera vida, viajando pelo mundo, já tinha aprendido a perdoar a todos os meus inimigos. E queria também poder dizer que pensamentos de misericórdia e caridade são os que na forma natural fluem de mim para os outros. Mas não é assim. Se houver algo que tenha aprendido desde quando completei meus oitenta anos de idade, é de que não posso armazenar os bons sentimentos e as atitudes corretas, mas cada dia tenho que extraí-los frescos da realidade de Deus».
As experiências de sua vida lhe tinham ensinado uma valiosa lição sobre a soberania de Deus. A sua acompanhante em seus últimos anos, Pam Rosewell, comenta: «Ela parecia agir com uma certeza absoluta, com a convicção de que os seus dias já estavam ordenados e que só devia receber as instruções do Senhor e limitar-se a segui-las».
Uma das chaves para manter a sua vitalidade se encontra em uma frase que ela estava acostumada a repetir: «Aprendi a ver as coisas grandes com a amplitude devida e as pequenas com a restrição apropriada».
Corrie, rodeada de muitas atividades, orava por sua cuidadora desta maneira: «Senhor, espero que ajude Pam a ver as coisas como tu as vê e que a sua vida seja menos tensa para que muitos cheguem a te conhecer».
Paradoxalmente, a filha do relojoeiro aprendeu sobre o tempo na idade madura. Compreendeu que Deus tinha desejado levar a Betsie e deixá-la. Entendeu que lhe tinha encomendado uma missão de saúde e perdão. Não permitiu que o tempo a escravizasse, mas aceitou a vontade divina.
Pam Rosewell, que esteve com Corrie em seu leito de morte, descreve o seguinte: «As três (suas amigas e cuidadoras) permanecemos de pé ao lado da tia Corrie enquanto ela soltava o seu último suspiro e ia com toda serenidade para a presença do Senhor Jesus Cristo. Pouco antes da Corrie nos deixar, a habitação estava silenciosa e tranqüila e, quando voou para o céu, seguiu reinando a mesma quietude e a mesma calma. Voltei-me para ver o pequeno relógio café. Faltavam três minutos para as onze do dia do seu aniversário, 15 de abril de 1983, noventa e um anos depois do dia do seu nascimento, com toda pontualidade».
Depois de uma relojoaria na Holanda, as atrocidades de um campo de concentração e uma cama de inválida, como visitante das prisões, palácios e detrás da cortina de ferro, como escritora, atriz e conferencista, noventa e um anos mais tarde, Corrie por fim chegou a sua casa. E chegou a tempo.
A posteridade fala
O edifício localizado no número 19 de Barteljorisstraat, no Haarlem, não mudou muito dos anos 40. Atualmente é mais fácil e rápido chegar até lá, pois está a apenas quinze minutos de trem de Amsterdã.
Em 1987, a «Fundação Corrie ten Boom» a comprou e no ano seguinte a abriu para o público como museu. O «refúgio» é uma exibição permanente do Movimento de Resistência Holandês. Na realidade, tornou a ser «a casa de portas abertas» para todo o mundo, tal e como a concebeu a família ten Boom segundo os seus princípios e a sua fé.
A história de Corrie ten Boom não é nada mais (nem nada menos) que a de uma mulher comum que fez coisas extraordinárias. Ela, junto com muitas outras pessoas, como o pastor Etienne Trocmé, na França, e Dietrich Bonhoeffer, na Alemanha, não se calaram no tempo da infelicidade, da perseguição, e, sobretudo no momento de hesitar em falar a Palavra de Deus.
Nos anos recentes, o estado de Israel condecorou postumamente a Casper e a Betsie Ten Boom. O embaixador de Israel na Holanda, Harry Kney-Tal, outorgou a título póstumo o prêmio «Righteous Among the Nations», em lembrança a pessoas que durante o genocídio judeu se comprometeram com as vítimas e fizeram frente ao regime nazista. O ato solene foi realizado no Haarlem, a cidade dos Ten Boom.
Fonte: Wikipédia
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Boa noite, amados
A partir de hoje estarei incluindo, sempre que possível, posts com biografia de homens e mulheres que podem ser considerados verdadeiros heróis da fé, cujas vidas foram gastas à serviço do Reino, vivendo para fazer a vontade daquele que os chamou, ainda que com o risco da própria vida. Começo com a história de Corrie Ten Boom, autora do livro O Refúgio Secreto, que ainda não li, porém conheço o filme, que me tocou profundamente, e o qual recomendo a quem ainda não assistiu.
"Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça,
alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões,
Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada,
da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os
exércitos dos estranhos." Hebreus 11.33-34
Daniel - capítulo 1
No ano terceiro do reinado de Jeoiaquim, rei de Judá,
veio Nabucodonosor, rei de babilônia, a Jerusalém, e a sitiou.
E o Senhor entregou nas suas mãos a Jeoiaquim, rei de
Judá, e uma parte dos utensílios da casa de Deus, e ele os levou para a terra de
Sinar, para a casa do seu deus, e pôs os utensílios na casa do tesouro do seu
deus.
E disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que
trouxesse alguns dos filhos de Israel, e da linhagem real e dos príncipes,
Jovens em quem não houvesse defeito algum, de boa
aparência, e instruídos em toda a sabedoria, e doutos em ciência, e entendidos
no conhecimento, e que tivessem habilidade para assistirem no palácio do rei, e
que lhes ensinassem as letras e a língua dos caldeus.
E o rei lhes determinou a porção diária, das iguarias do
rei, e do vinho que ele bebia, e que assim fossem mantidos por três anos, para
que no fim destes pudessem estar diante do rei.
E entre eles se achavam, dos filhos de Judá, Daniel,
Hananias, Misael e Azarias;
E o chefe dos eunucos lhes pós outros nomes, a saber: a
Daniel pôs o de Beltessazar, e a Hananias o de Sadraque, e a Misael o de
Mesaque, e a Azarias o de Abednego.
E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a
porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao
chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar.
Ora, Deus fez com que Daniel achasse graça e misericórdia
diante do chefe dos eunucos.
E disse o chefe dos eunucos a Daniel: Tenho medo do meu
senhor, o rei, que determinou a vossa comida e a vossa bebida; pois por que
veria ele os vossos rostos mais tristes do que os dos outros jovens da vossa
idade? Assim porias em perigo a minha cabeça para com o rei.
Então disse Daniel ao despenseiro a quem o chefe dos
eunucos havia constituído sobre Daniel, Hananias, Misael e Azarias:
Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias, e que se
nos dêem legumes a comer, e água a beber.
Então se examine diante de ti a nossa aparência, e a
aparência dos jovens que comem a porção das iguarias do rei; e, conforme vires,
procederás para com os teus servos.
E ele consentiu isto, e os experimentou dez dias.
E, ao fim dos dez dias, apareceram os seus semblantes
melhores, e eles estavam mais gordos de carne do que todos os jovens que comiam
das iguarias do rei.
Assim o despenseiro tirou-lhes a porção das iguarias, e
o vinho de que deviam beber, e lhes dava legumes.
Quanto a estes quatro jovens, Deus lhes deu o
conhecimento e a inteligência em todas as letras, e sabedoria; mas a Daniel deu
entendimento em toda a visão e sonhos.
E ao fim dos dias, em que o rei tinha falado que os
trouxessem, o chefe dos eunucos os trouxe diante de Nabucodonosor.
E o rei falou com eles; e entre todos eles não foram
achados outros tais como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; portanto ficaram
{assistindo}) diante do rei.
E em toda a matéria de sabedoria e de discernimento,
sobre o que o rei lhes perguntou, os achou dez vezes mais doutos do que todos os
magos astrólogos que havia em todo o seu reino.
E Daniel permaneceu até ao primeiro ano do rei Ciro.
UM BANQUETE AO JEJUARMOS
(1
Tessalonicenses. 5:22) - Abstende-vos de toda espécie de mal
Quando jejuamos das críticas, temos um banquete de elogios.
Quando jejuamos da autopiedade, temos um banquete de regozijo.
Quando jejuamos do mau-humor, temos um banquete de paz.
Quando jejuamos do ressentimento, temos um banquete de satisfação.
Quando jejuamos do ciúme, temos um banquete de amor.
Quando jejuamos do orgulho, temos um banquete de humildade.
Quando jejuamos do egoísmo, temos um banquete de serviço ao próximo.
Quando jejuamos do medo, temos um banquete de fé., pois onde termina o medo
começa a fé; e onde começa o medo termina a fé.
"Por que nada dá certo em minha vida?" É uma pergunta que muitos de nós fazemos constantemente.
"Por que nada dá certo em minha vida?" É uma pergunta que muitos de nós fazemos constantemente.
As pessoas ao nosso redor parecem prosperar, mostram um sorriso de
contentamento, estão sempre relatando novidades que tornam suas vidas
agradáveis e felizes.
E os que fazem tal pergunta completam:
"faço tudo que posso para ter esta felicidade e
não consigo!"
O grande problema, muitas vezes, é que na busca da realização de nossos objetivos, não hesitamos em passar por cima de tudo e de todos.
não consigo!"
O grande problema, muitas vezes, é que na busca da realização de nossos objetivos, não hesitamos em passar por cima de tudo e de todos.
Pensamos em nós e o resto não importa.
Queremos tudo para nós e não aceitamos que outros o tenham também.
Se preciso, inventamos coisas,
provocamos dissensões, depreciamos qualidades, armamos ciladas e qualquer outra
coisa que possa garantir o nosso êxito.
Queremos ser felizes sozinhos e não aceitamos o fato de que a felicidade
pode ser vivida e compartilhada por todos.
Quando aprendermos a conviver com o nosso próximo, a apreciar seus méritos, a sentir prazer com seu sorriso, a participar da festa de comemoração por suas vitórias, então aceitaremos sua felicidade e esta também será real em nossas vidas.
Se queremos experimentar grandes banquetes espirituais do Senhor, precisamos jejuar constantemente das coisas carnais.
Quando aprendermos a conviver com o nosso próximo, a apreciar seus méritos, a sentir prazer com seu sorriso, a participar da festa de comemoração por suas vitórias, então aceitaremos sua felicidade e esta também será real em nossas vidas.
Se queremos experimentar grandes banquetes espirituais do Senhor, precisamos jejuar constantemente das coisas carnais.
Quando expulsamos o mal de nossa alma, então haverá abundância de paz e
regozijo em todos os dias de nossa vida.
Evite
jejuar da Comunhão com Deus e da sua Palavra.
Recebido por email
De um irmão e colaborador
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Daniel - capítulo 4
1. NABUCODONOSOR rei, a todos os povos, nações e línguas, que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada.
2. Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.
3. Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio de geração em geração.
4. Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha casa, e próspero no meu palácio.
5. Tive um sonho, que me espantou; e estando eu na minha cama, as imaginações e as visões da minha cabeça me turbaram.
6. Por isso expedi um decreto, para que fossem introduzidos à minha presença todos os sábios de Babilônia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho.
7. Então entraram os magos, os astrólogos, os caldeus e os adivinhadores, e eu contei o sonho diante deles; mas não me fizeram saber a sua interpretação.
8. Mas por fim entrou na minha presença Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho, dizendo:
9. Beltessazar, mestre dos magos, pois eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum mistério te é difícil, dize-me as visões do meu sonho que tive e a sua interpretação.
10. Eis, pois, as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: Eu estava assim olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande;
11. Crescia esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e era vista até aos confins da terra.
12. A sua folhagem era formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda a carne se mantinha dela.
13. Estava vendo isso nas visões da minha cabeça, estando eu na minha cama; e eis que um vigia, um santo, descia do céu,
14. Clamando fortemente, e dizendo assim: Derrubai a árvore, e cortai-lhe os ramos, sacudi as suas folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela, e as aves dos seus ramos.
15. Mas deixai na terra o tronco com as suas raízes, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais na erva da terra;
16. Seja mudado o seu coração, para que não seja mais coração de homem, e lhe seja dado coração de animal; e passem sobre ele sete tempos.
17. Esta sentença é por decreto dos vigias, e esta ordem por mandado dos santos, a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até ao mais humilde dos homens constitui sobre ele.
18. Este sonho eu, rei Nabucodonosor vi. Tu, pois, Beltessazar, dize a interpretação, porque todos os sábios do meu reino não puderam fazer-me saber a sua interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.
19. Então Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito por uma hora, e os seus pensamentos o turbavam; falou, pois, o rei, dizendo: Beltessazar, não te espante o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar, dizendo: SENHOR meu, seja o sonho con
20. A árvore que viste, que cresceu, e se fez forte, cuja altura chegava até ao céu, e que foi vista por toda a terra;
21. Cujas folhas eram formosas, e o seu fruto abundante, e em que para todos havia sustento, debaixo da qual moravam os animais do campo, e em cujos ramos habitavam as aves do céu;
22. És tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte; a tua grandeza cresceu, e chegou até ao céu, e o teu domínio até à extremidade da terra.
23. E quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo, que descia do céu, e dizia: Cortai a árvore, e destruí-a, mas o tronco com as suas raízes deixai na terra, e atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e a sua
24. Esta é a interpretação, ó rei; e este é o decreto do Altíssimo, que virá sobre o rei, meu senhor:
25. Serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti; até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos ho
26. E quanto ao que foi falado, que deixassem o tronco com as raízes da árvore, o teu reino voltará para ti, depois que tiveres conhecido que o céu reina.
27. Portanto, ó rei, aceita o meu conselho, e põe fim aos teus pecados, praticando a justiça, e às tuas iniqüidades, usando de misericórdia com os pobres, pois, talvez se prolongue a tua tranqüilidade.
28. Todas estas coisas vieram sobre o rei Nabucodonosor.
29. Ao fim de doze meses, quando passeava no palácio real de Babilônia,
30. Falou o rei, dizendo: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência?
31. Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino.
32. E serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo domina sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.
33. Na mesma hora se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor, e foi tirado dentre os homens, e comia erva como os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceu pêlo, como as penas da águia, e as suas unhas como as das aves.
34. Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em gera
35. E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes?
36. No mesmo tempo tornou a mim o meu entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; e buscaram-me os meus conselheiros e os meus senhores; e fui restabelecido no meu reino, e a minha glória foi aumentada.
37. Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao Rei do céu; porque todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
CINCO MINUTOS
"…atendeu à oração do desamparado e não lhe desdenhou as preces." —Salmo 102:17
Li sobre a regra dos cinco minutos que uma mãe usava com seus filhos. Eles deveriam estar prontos para ir à escola e reunirem-se cinco minutos antes do horário de sair de casa, todos os dias.
Todos ficavam ao redor da mãe e ela orava citando o nome de cada um, pedindo a
bênção do Senhor para o dia deles. A seguir, ela os beijava e todos saíam. Até
mesmo as crianças da vizinhança eram incluídas no círculo de oração, se por
acaso estivessem ali no momento. Muitos anos depois, uma das crianças disse que
aprendera como a oração é importante para o seu dia, a partir dessa experiência.
O escritor do Salmo 102 conhecia a importância da oração. Esse salmo é rotulado
como “Oração do aflito que, desfalecido, derrama o seu queixume perante o
Senhor.” Ele clamou, “Ouve, Senhor, a minha súplica […] no dia em que eu
clamar, dá-te pressa em acudir-me” (Salmo 102:1-2). Deus olha para baixo “…do
alto do seu santuário, desde os céus, baixou vistas à terra” (v.19).
Deus se preocupa e quer saber o que acontece com você. Quer você siga a regra
dos cinco minutos pedindo por bênção durante o seu dia ou precise investir mais
tempo clamando a Ele em profunda aflição, fale com o Senhor diariamente. O seu
exemplo pode causar grande impacto em sua família ou em alguém próximo a você.
A oração é um reconhecimento de nossa necessidade por Deus.
Extraído pelo Pr. Ronaldo de Assis
Extraído pelo Pr. Ronaldo de Assis
A PEDRA REJEITADA
Uma antiga tradição rabínica diz que, quando foi construído o templo de Salomão, as pedras maciças para as paredes e os alicerces foram cortadas da rocha viva e modeladas na própria pedreira, sendo depois transportadas para o monte onde se erguia o templo. De acordo com a história, uma pedra de tamanho incomum foi levada para o local, mas os construtores não encontraram o lugar certo para colocá-la, de modo que ficou de lado, sem uso. Enquanto continuavam o trabalho do alicerce, aquela pedra parecia estar sempre no caminho deles. Durante longo tempo permaneceu negligenciada e até rejeitada.
Então, um dia, os construtores chegaram ao local onde devia ser colocada a pedra angular. Para poder suportar o tremendo peso do templo, a pedra precisava ter tamanho e resistência enormes. Tentaram colocar várias pedras, mas nenhuma era apropriada. Por fim, a atenção deles foi chamada para a pedra rejeitada fazia tanto tempo. Exposta às intempéries durante aqueles anos todos, ela não revelava nenhum defeito ou rachadura e, quando colocada no devido ângulo, encaixou-se perfeitamente.
O salmista, em nosso texto, alude a essa tradição, e os rabis reconheciam que fazia referência ao Messias.
Recebi por e-mail.
Desconheço o autor.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
2 Coríntios - capítulo 11
Quisera eu me suportásseis um pouco na minha loucura!
Suportai-me, porém, ainda.
Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos
tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a
Cristo.
Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua
astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se
apartem da simplicidade que há em Cristo.
Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não
temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro
evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.
Porque penso que em nada fui inferior aos mais excelentes
apóstolos.
E, se sou rude na palavra, não o sou contudo na ciência;
mas já em todas as coisas nos temos feito conhecer totalmente entre vós.
Pequei, porventura, humilhando-me a mim mesmo, para que
vós fósseis exaltados, porque de graça vos anunciei o evangelho de Deus?
Outras igrejas despojei eu para vos servir, recebendo
delas salário; e quando estava presente convosco, e tinha necessidade, a ninguém
fui pesado.
Porque os irmãos que vieram da macedônia supriram a minha
necessidade; e em tudo me guardei de vos ser pesado, e ainda me guardarei.
Como a verdade de Cristo está em mim, esta glória não
me será impedida nas regiões da Acaia.
Por quê? Porque não vos amo? Deus o sabe.
Mas o que eu faço o farei, para cortar ocasião aos que
buscam ocasião, a fim de que, naquilo em que se gloriam, sejam achados assim
como nós.
Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos,
transfigurando-se em apóstolos de Cristo.
E não é maravilha, porque o próprio Satanás se
transfigura em anjo de luz.
Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem
em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.
Outra vez digo: Ninguém me julgue insensato, ou então
recebei-me como insensato, para que também me glorie um pouco.
O que digo, não o digo segundo o Senhor, mas como por
loucura, nesta confiança de gloriar-me.
Pois que muitos se gloriam segundo a carne, eu também
me gloriarei.
Porque, sendo vós sensatos, de boa mente tolerais os
insensatos.
Pois sois sofredores, se alguém vos põe em servidão, se
alguém vos devora, se alguém vos apanha, se alguém se exalta, se alguém vos fere
no rosto.
Envergonhado o digo, como se nós fôssemos fracos, mas no
que qualquer tem ousadia (com insensatez falo) também eu tenho ousadia.
São hebreus? também eu. São israelitas? também eu. São
descendência de Abraão? também eu.
São ministros de Cristo? (falo como fora de mim) eu
ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões,
muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos
um.
Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui
apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo;
Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos
de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em
perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os
falsos irmãos;
Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome
e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez.
Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o
cuidado de todas as igrejas.
Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se
escandaliza, que eu me não abrase?
Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito
à minha fraqueza.
O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que é
eternamente bendito, sabe que não minto.
Em Damasco, o que governava sob o rei Aretas pôs
guardas às portas da cidade dos damascenos, para me prenderem.
E fui descido num cesto por uma janela da muralha; e
assim escapei das suas mãos.
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