Você pode ser uma filha de Deus, mas ao
mesmo tempo ser tentada a enxergar os outros através de uma percepção de quem
vale mais.
Há alguns meses, após ter pregado em um culto na capela da universidade em que dou aula, perguntei repetidas vezes a meu marido o que ele havia achado da mensagem. É óbvio que desejar a aprovação de meu marido é natural. Mas muitas vezes penso mais sobre quem sou aos olhos dele do que aos olhos de Deus.
Quando você busca afirmação nos outros, você pede que reflitam seus sentimentos e pensamentos com perfeita expressão e percepção. Quando meu marido não consegue fazer isto, fico frustrada. Seu marido, seus filhos e seus amigos podem amá-la da melhor maneira que conseguem, podem ressaltar suas qualidades e ajudá-la a enxergar como Deus a desejou e criou. Mas quando você pede que alguém diga quem você é, está pedindo que aquela pessoa seja o seu deus. E seres humanos com certeza irão desapontá-la.
Deus, e apenas Deus, é seu “espelho” verdadeiro.
Ele é o único que pode amá-la e conhecê-la perfeitamente. (1 Coríntios 13:12).
Quando você deixa de ter expectativas irreais e deixa de obrigar que outros exerçam este papel, é possível descansar na sua identidade em Cristo.
Posso receber os elogios e a afirmação de meu marido com gratidão em vez de receber por necessidade. Quando sinto a necessidade de buscar sempre seus elogios e aprovação, me coloco diante de Deus e digo que sinto a necessidade de ser amada e compreendida. Peço que Deus me ajude a buscar em primeiro lugar a sua aprovação em vez da aprovação dos outros.
Quando buscamos a Cristo, paramos de tentar provar aos outros que somos boas mães, esposas e membros da igreja. Além disso, nunca seremos bem-sucedidas na tarefa de provar aos outros nosso valor: não somos perfeitas! Mas você é valiosa. E este valor não é baseado no que você faz aos outros e sim no que Cristo já fez por você e em você. Quando descanso no fiel amor de Deus, sirvo aos outros com verdadeira liberdade. Meus velhos medos sobre aprovação ressurgiram no ano passado após receber elogios de um colega por ter publicado meu primeiro livro. Em vez de terminar a conversa com frases sem sentido, compartilhei minha alegria genuína pela mensagem do livro e fui relembrada de uma passagem das Escrituras, sobre usarmos nossos dons “para servir os outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas” (1 Pedro 4:10). A fronteira entre servir e agradar as pessoas às vezes parece tênue. Mas conforme aprendemos a conhecer e amar a nós mesmos como amados de Deus, começamos a servir simplesmente para compartilhar a graça de Deus.
Kim Gaines Eckert - Doutora em Psicologia Clínica e professora na Lee University, Tennessee, Estados Unidos.
Há alguns meses, após ter pregado em um culto na capela da universidade em que dou aula, perguntei repetidas vezes a meu marido o que ele havia achado da mensagem. É óbvio que desejar a aprovação de meu marido é natural. Mas muitas vezes penso mais sobre quem sou aos olhos dele do que aos olhos de Deus.
Quando você busca afirmação nos outros, você pede que reflitam seus sentimentos e pensamentos com perfeita expressão e percepção. Quando meu marido não consegue fazer isto, fico frustrada. Seu marido, seus filhos e seus amigos podem amá-la da melhor maneira que conseguem, podem ressaltar suas qualidades e ajudá-la a enxergar como Deus a desejou e criou. Mas quando você pede que alguém diga quem você é, está pedindo que aquela pessoa seja o seu deus. E seres humanos com certeza irão desapontá-la.
Deus, e apenas Deus, é seu “espelho” verdadeiro.
Ele é o único que pode amá-la e conhecê-la perfeitamente. (1 Coríntios 13:12).
Quando você deixa de ter expectativas irreais e deixa de obrigar que outros exerçam este papel, é possível descansar na sua identidade em Cristo.
Posso receber os elogios e a afirmação de meu marido com gratidão em vez de receber por necessidade. Quando sinto a necessidade de buscar sempre seus elogios e aprovação, me coloco diante de Deus e digo que sinto a necessidade de ser amada e compreendida. Peço que Deus me ajude a buscar em primeiro lugar a sua aprovação em vez da aprovação dos outros.
Quando buscamos a Cristo, paramos de tentar provar aos outros que somos boas mães, esposas e membros da igreja. Além disso, nunca seremos bem-sucedidas na tarefa de provar aos outros nosso valor: não somos perfeitas! Mas você é valiosa. E este valor não é baseado no que você faz aos outros e sim no que Cristo já fez por você e em você. Quando descanso no fiel amor de Deus, sirvo aos outros com verdadeira liberdade. Meus velhos medos sobre aprovação ressurgiram no ano passado após receber elogios de um colega por ter publicado meu primeiro livro. Em vez de terminar a conversa com frases sem sentido, compartilhei minha alegria genuína pela mensagem do livro e fui relembrada de uma passagem das Escrituras, sobre usarmos nossos dons “para servir os outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas” (1 Pedro 4:10). A fronteira entre servir e agradar as pessoas às vezes parece tênue. Mas conforme aprendemos a conhecer e amar a nós mesmos como amados de Deus, começamos a servir simplesmente para compartilhar a graça de Deus.
Kim Gaines Eckert - Doutora em Psicologia Clínica e professora na Lee University, Tennessee, Estados Unidos.
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