"Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória, ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém." Judas 1:24,25
Ouço, recebo, leio, vejo, vivo e compartilho: Textos bíblicos, vídeos, mensagens, testemunhos, reflexões e estudos de vários autores, e muito mais da Palavra de Deus, para a minha e para a sua edificação espiritual...
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
segunda-feira, 22 de julho de 2013
quinta-feira, 18 de julho de 2013
domingo, 14 de julho de 2013
JESUS, É O JIM
Conta-se a história de um certo pastor, que se
sentia incomodado ao ver um senhor idoso e mal vestido entrar na sua igreja
todos os dia ao meio dia e sair uns minutos depois. O que estaria ele fazendo?
Alertando o zelador da situação, pediu-lhe que conversasse com o homem para
saber mais sobre ele, afinal a igreja possuía alguns objetos caros. Ao ser
indagado o homem sobre o que vinha fazer na igreja diariamente, o homem
respondeu:
- Venho orar.
- Ah, não pode ser! – Disse o outro. – O senhor
nunca fica tempo suficiente para orar.
- É que...sabe, eu não sei fazer longas
orações, mas cada dia às doze horas eu venho aqui e digo: “Jesus, é o Jim.” Espero um minuto e depois saio. Ainda que seja
uma oração curtinha acho que ele me ouve.
Tempos depois Jim sofreu um acidente e teve
que ser hospitalizado, e então ele exerceu uma influência maravilhosa na
enfermaria onde estava. Pacientes ranzinzas ficavam logo animados e frequentemente
se ouviam gargalhadas por todo o corredor do hospital.
Observando o que acontecia, uma enfermeira dirigiu-se
a Jim com o seguinte comentário:
- Sabe, Jim, o pessoal daqui diz que você é o
responsável pela mudança na enfermaria. Dizem que você está sempre feliz.
- É verdade, estou mesmo. Não posso evitar. É
por causa da pessoa que me visita. Todo dia ele me faz feliz.
- Pessoa que o visita?
A enfermeira ficou intrigada, pois havia reparado
que a cadeira ao lado da cama do Jim estava sempre vazia no horário de visitas,
pois era um homem só e sem parentes.
-A pessoa que o visita? Mas quando é que ele
vem?
Jim respondeu com um brilho nos olhos:
-Todos os dias. É. Todos os dias ao meio dia
Ele vem e fica ao pé da minha cama. Olho para ele, ele sorri para mim e diz: “Jim,
é Jesus.”
Precisamos nos aproximar de Jesus assim. Sem medo,
sem orgulho, sem reservas. Somente com um coração simples, humilde e cheio de
fé.
sábado, 13 de julho de 2013
GRATIDÃO SILENCIOSA
Rendei graças ao Senhor, porque ele é bom […] Digam-no os remidos do Senhor…—Salmo 107:1-2
O motivo do agradecimento é permitir que o presenteador saiba o quanto você aprecia algo. O autor G. B. Stern disse: “Gratidão silenciosa não tem muita utilidade para alguém.”
Quando nosso filho era mais jovem, às vezes ele precisava ser lembrado de que evitar o contato visual, olhar para os pés e balbuciar algumas palavras ininteligíveis não era um “obrigado” aceitável. E, após muitos anos de casamento, meu marido e eu ainda estamos aprendendo que é importante expressarmos continuamente nossa gratidão um ao outro. Quando um de nós se
sente agradecido, tentamos verbalizar isso — mesmo já tendo dito o mesmo em muitas outras ocasiões similares. William Arthur Ward disse: “Sentir gratidão e não expressá-la é como embrulhar um presente e não dá-lo.”
Demonstrar nossa gratidão é, obviamente, importante nas relações humanas, mas ainda mais essencial em nosso relacionamento com Deus. Ao pensarmos sobre as muitas bênçãos que recebemos, expressamos nossa gratidão a Ele ao longo do dia?
E quando pensamos no maravilhoso presente da Sua morte e ressurreição pelo perdão dos nossos pecados, nossos corações transbordam de alegria e ação de graças? (Romanos 6:23; 2 Coríntios 9:15).
Coloque diariamente em seu coração o lembrete do Salmo 107:1: “Rendei graças ao Senhor, porque ele é bom…”!
Quando nosso filho era mais jovem, às vezes ele precisava ser lembrado de que evitar o contato visual, olhar para os pés e balbuciar algumas palavras ininteligíveis não era um “obrigado” aceitável. E, após muitos anos de casamento, meu marido e eu ainda estamos aprendendo que é importante expressarmos continuamente nossa gratidão um ao outro. Quando um de nós se
sente agradecido, tentamos verbalizar isso — mesmo já tendo dito o mesmo em muitas outras ocasiões similares. William Arthur Ward disse: “Sentir gratidão e não expressá-la é como embrulhar um presente e não dá-lo.”
Demonstrar nossa gratidão é, obviamente, importante nas relações humanas, mas ainda mais essencial em nosso relacionamento com Deus. Ao pensarmos sobre as muitas bênçãos que recebemos, expressamos nossa gratidão a Ele ao longo do dia?
E quando pensamos no maravilhoso presente da Sua morte e ressurreição pelo perdão dos nossos pecados, nossos corações transbordam de alegria e ação de graças? (Romanos 6:23; 2 Coríntios 9:15).
Coloque diariamente em seu coração o lembrete do Salmo 107:1: “Rendei graças ao Senhor, porque ele é bom…”!
O maior Presente de Deus deve fazer
aflorar nossa mais profunda gratidão.
Extraído pelo
Pr. Ronaldo de Assis.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
OBRIGADA, SENHOR JESUS!
Senhor Jesus, não tenho palavras pra agradecer tantas bênçãos e maravilhas. Mais uma vez a noite veio trazendo ao meu coração um sentimento de profunda gratidão por todo amor e misericórdia que o Senhor tem derramado a cada dia sobre a minha vida. Sei que não sou digna e que não é por mérito meu, mas pela fidelidade e caráter imutáveis do Senhor. Mais um dia de trabalho e de muitos desafios foi concluido hoje e nós, lá na Atenção Secundária, pudemos perceber, comprovar e compartilhar o agir do Senhor naquele ambiente de trabalho. E quando a noite chegou, aqui em nossa casa, recebemos mais uma vez a graça de poder, unidos com e como irmãos, louvar o Seu nome, compartilhar as maravilhas da Sua Palavra, interceder uns pelos outros em oração e nos quebrantarmos com a certeza da Sua presença entre nós. Muito obrigada, da Senhor! Capacita-nos e usa-nos para o louvor da Sua glória. Abençoa os teus servos que tem se colocado à disposição do Senhor para nos abençoar, hoje especialmente os Presbíteros Valter Batista e Valmir e o Diácono Ubirajara. Obrigada mais uma vez pela alegria de termos conosco as nossas tão amadas irmãzinhas, Nilda e Ziza, e obrigada muito especialmente pela presença do Edson. Continua a encher a nossa casa com a Tua Santa presença, não só nas maravilhosas noites de quintas feiras, mas todos os dias, todo o tempo, todos os segundos. Amém.
domingo, 30 de junho de 2013
segunda-feira, 24 de junho de 2013
"VENERADO ENTRE TODOS SEJA O MATRIMONIO E O LEITO SEM MÁCULA"
O cristão precisa compreender a instrução divina quanto ao
casamento e aplicá-la como base à sua vida diária. Entender que querer casar
deve ser uma decisão resultante do amor sincero, pois estar casado é entrar no
relacionamento mais íntimo que podemos viver aqui na Terra.
O que Deus uniu.
"Venerado entre todos seja o matrimônio e o leito sem
mácula" - Hebreus 13.4.
Adão e Eva não tiveram pais e sogros. Assim sendo, todos os
recém-casados devem buscar a independência emocional e financeira de seus pais,
estabelecer núcleo familiar independente, como se não tivessem pais e sogros
também. Trata-se de uma separação paterna no sentido de procurar resolver os
problemas entre si e crescer juntos em intimidade e união, não é esquecer-se dos
pais e desrespeitá-los.
Apesar de o pecado do ser humano interferir no plano de Deus
para o casamento, a Bíblia dá diretrizes para um casamento feliz, estável,
tranquilo. Todas as passagens bíblicas sobre o tema enfatizam o valor
espiritual do casamento, é ensinado que ele deve ser respeitado, honrado e
valorizado. O Senhor sempre quis que tanto o homem quanto a mulher se
realizassem juntos, criou um relacionamento de total comunhão em que ambos
pudessem viver harmoniosamente, desfrutando o amor e companheirismo mútuos com
total intimidade.
Logo no princípio, Deus ordenou que o homem deixasse pai e
mãe e unisse à sua mulher, para que ambos fossem "uma só carne." O
marido torna-se uma só carne com sua esposa durante o ato conjugal (Efésios
5.31). Tal determinação é a expressão da vontade de Deus para todas as pessoas,
ao crente e ao descrente.
O matrimônio é o plano da base familiar em âmbito global.
Adão e Eva não escondiam nada entre eles, viviam nus um diante do outro e não
se envergonhavam disso. A intimidade sexual é natural no sentido em que o
Criador a estabeleceu. Dentro do casamento, a união sexual saudável e prazerosa
não acontece apenas por alguns momentos, mas por toda a vida do casal. O sexo
foi criado para ser desfrutado com muito prazer e para a procriação do casal no
casamento. Deus quer que a humanidade cresça, e através da união legítima entre
um homem e uma mulher, multiplique-se. Confira: Gênesis 2.24, 25.
O amor do marido pela esposa.
O casamento deve ser considerado a principal responsabilidade
do homem, ele deve lidar com a relação conjugal pela perspectiva equilibrada,
evitando tanto a atitude promíscua quanto um ascetismo rígido.
A Bíblia recomenda solenemente: "Vós, maridos, amai
vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por
ela." - Efésios 5.25. O verdadeiro padrão do amor do esposo para a esposa
é o de Cristo para com a Igreja. Observe o advérbio "como", é um
termo que denota modo e sugere comparação. O amor do esposo deve ser tal qual o
sublime e
corajoso amor de Cristo por sua igreja. O marido que não ama
a sua esposa desobedece a Palavra de Deus.
O amor do marido pela esposa, ordenado pelas Escrituras,
deve ser o mais elevado possível. A Bíblia ensina que o marido deve honrar sua
esposa: "Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com
discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais
frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma
graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações." - 1 Pedro
3.7. A insensibilidade do marido faz com que ele perca muito espiritualmente.
Infelizmente, nem todos os maridos prestam atenção na necessidade da esposa.
Pedro recomenda a eles que expressem amor cuidando dela com respeito, delicadeza
e dignidade. Se o marido não consegue manter uma comunicação eficaz com a
esposa e filhos sua linha de comunicação com Deus também é interrompida.
O amor de mãe pelos filhos e o marido.
"Quanto às mulheres idosas, semelhantemente, que sejam
sérias em seu proceder, não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam
mestras do bem, a fim de instruírem as jovens recém-casadas a amarem ao marido
e aos filhos" - Tito 2.3-4.
Uma placa interessante escrita por mulher: "Meu lar é
limpo e organizado para minha família ser saudável, mas às vezes também está
bagunçado para que ela seja sempre feliz." Tais dizeres têm sabedoria,
porque a esposa e mãe não pode se tornar escrava de seu lar. Uma casa alegre
tem seus momentos de brinquedos espalhados pelo chão, instantes da bicicleta
atrapalhando uma passagem, o tempo das tarefas escolares de filhos sobre a mesa
de jantar. A dona de casa não deve estar disposta apenas às realizações das
tarefas domésticas, tem que querer envolver-se e divertir-se com o marido e os
filhos em casa e em passeios e ou quaisquer outras atividades em família.
A reverencia da mulher ao marido.
“E a esposa respeite ao marido” - Efésios 5.33 b. A esposa
precisa apostar nas características positivas do homem que está ao seu lado
como marido. A Bíblia Sagrada não sugere...
Eliseu Antonio Gomes, do blog Belverede
segunda-feira, 20 de maio de 2013
domingo, 12 de maio de 2013
Dia das Mães
Esta é uma oportunidade para homenagearmos de modo especial aquela que nos deu à luz, embora a honra e o amor lhe sejam devidos em todos os dias do ano.
Buscando uma figura bíblica relacionada ao tema, lembramos do nome de Maria, mãe do Senhor Jesus, cuja história serve de inspiração para as mães de hoje.
Se a maternidade é sempre um desafio, para ela foi ainda maior, pois colocou em risco sua própria vida para trazer ao mundo o Filho de Deus. Considerou de valor secundário sua reputação e imagem. Naquele contexto jurídico e religioso, Maria poderia ter sido apedrejada sob falsas acusações. Mesmo assim, não se negou a receber em seu ventre o ente divino.
Deus deu àquela mulher uma missão sagrada: gerar o Senhor Jesus Cristo. Além disso, sua responsabilidade incluía cuidar do menino, dando-lhe o ensinamento fundamental para a vida. Naquele lar, juntamente com José, Maria deu sua valiosa contribuição na preparação de Cristo para o futuro. A mãe do Salvador deixou exemplo de amor, com carinho e zelo.
Certamente, Maria tinha muitas qualidades. Contudo, seu destaque na história só foi possível em função de sua espiritualidade, sendo uma pessoa dedicada a Deus, de tal modo que veio a ser escolhida para tão importante papel. Seu compromisso espiritual pode ser percebido em sua frequência ao templo, levando consigo o menino Jesus.
A todas as mães, neste dia, nosso reconhecimento. Todas elas também enfrentam desafios, renunciando, muitas vezes, seus próprios interesses em favor dos filhos.
A missão materna é sempre sagrada, pois envolve o dom de gerar e a responsabilidade de cuidar de cada filho que, antes de pertencer aos pais, pertence a Deus.
O que somos na vida, o caráter que possuímos, é, em grande parte, resultado do trabalho das nossas mães naturais ou adotivas.
Que hoje e sempre, os filhos se lembrem dos sacrifícios que as mães fizeram e fazem. Que sua recompensa por tanta dedicação seja, não apenas em forma de presentes materiais, mas através do amor, da obediência e da gratidão. Que os filhos distantes voltem. Que os magoados perdoem, e que, acima de tudo, Deus abençoe a todas essas mulheres maravilhosas que participam de modo tão direto na perpetuação da vida.
Pr.Anísio Renato de Andrade
terça-feira, 7 de maio de 2013
DEUS ESTÁ IRADO!
Deus é amor, mas ele também é santo.
Deus é benigno, mas ele também manifesta sua ira contra o pecado.
Poucos pregadores ousam falar sobre a ira de Deus. Mas a Bíbia fala e fala com veemência.
Deus é santo e como tal, não pode deleitar-se no mal.
Deus é justo e como tal, não pode fazer vistas grossas ao pecado.
O caráter de Deus exige que ele fique irado contra tudo aquilo que é contrário à sua santidade.
A Bíblia diz: "A ira de Deus revela-se do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade..." (Rm 1.18).
Deus não pode aplaudir aquilo que ele abomina.
Deus está irado com o assassinato de milhões de crianças no patíbulo do ventre materno.
Deus está irado com a inversão de valores morais que estimula o relacionamento sexual entre homens e homens e entre mulheres e mulheres.
Deus está irado com a injustiça que campeia nos tribunais.
Deus está irado contra a idolatria que leva o povo a venerar um ídolo feito pelas mãos humanas.
Deus está irado contra os que sonegam sua Palavra ao povo e oferecem no lugar o caldo mortífero das heresias.
Deus está irado com a hipocrisia daqueles que se dizem salvos, mas vivem como se Deus não existisse.
Se entendêssemos de fato quem é Deus, deveríamos nos curvar quebrantados e arrependidos aos seus pés, a fim de recebermos dele perdão e restauração.
Hernandes Dias Lopes
quinta-feira, 28 de março de 2013
quarta-feira, 27 de março de 2013
A PÁSCOA VERDADEIRA
Dificilmente, nesses últimos dias, alguém pode dizer que não
tomou contato com a comemoração da Páscoa ou com algum assunto ou fato
relacionado com essa celebração.
Do chamado feriadão da Páscoa aos populares ovos de
chocolate encontrados em cada esquina ou porta de comércio, dos presentes, que
o comércio procura incentivar as trocas e das celebrações litúrgicas da Paixão
e Ressurreição de Cristo, tudo nessa época parece estar ligado à Páscoa.
Porém, poucos sabem ou se lembram do verdadeiro significado e
origem desta celebração; se a festa é genuinamente cristã ou apenas
recepcionada pela cristandade, havendo quem não faça sequer referência
religiosa a esta tão célebre festividade.
A celebração da Páscoa tem sua origem no povo judeu antigo,
quando para marcar um dos acontecimentos mais significativos de sua existência,
instituiu-se um ritual cuja finalidade era trazer à memória deste povo este
importante evento de sua história, há aproximadamente 1230 anos a.C.
Originalmente, a festa da Páscoa era tratada como uma
celebração individual, porém, com o passar do tempo passou a ser observada em
combinação com a Festa dos Pães Asmos, dada a coincidência das datas de
comemoração e significados, ambos relacionados a partida do povo judeu para do
Egito.
Deixando, portanto, de lado os ovos de chocolate, os
presentes, o comércio e tantas outras tradições estranhas à verdadeira Páscoa,
busquemos na Bíblia aspectos fundamentais que nos forneçam informações seguras
sobre a origem, a prática, o sentido e as implicações desta celebração para a
cristandade.
Tanto a Páscoa quanto a Festa dos Pães Asmos segundo a
narrativa bíblica, foram concebidos por Deus. Em Êxodo 12, vemos que não houve
qualquer participação humana na instituição do rito.
A Páscoa é, portanto, projeto de Deus.
Segundo Êxodo 12 e 13
e Deuteronômio 13 e 16, vemos claramente, que a Páscoa está ligada aos atos
libertadores de Deus em relação ao povo de Israel então em cativeiro no Egito.
Três idéias podem ser destacadas sobre o sentido verdadeiro e original da
Páscoa:
Libertação do povo de Deus (Israel) do cativeiro de 430 anos
em terras do Egito (Ex. 12:40-42; 23:15 e Deut. 116:1).
Libertação do povo da aflição sofrida no Egito (Deut.
16:1-3).
Libertação do povo de Deus da ação do Anjo Destruidor que
matou a todos os primogênitos do Egito (Ex. 12:27).
Todos os israelitas estavam obrigados a participação dos
rituais da Páscoa e dos Pães Asmos sob pena de morte, excluídos da prática os
estrangeiros e assalariados não circuncidados. A prática deveria ser observada
anualmente.
Combinada com celebração dos Pães Asmos, o ritual era
realizado anualmente no 1º mês – (Abibe/Nisan) a partir do dia 14, que
coincidia com a primeira lua cheia da primavera e durava até o dia 21 do mesmo
mês.
Cronologia da Páscoa judaica:
Dia 10 – Compra/separação do Cordeiro Pascal
Dia 14 – À tarde – imolação do Cordeiro.
Dia 15 – Nas primeiras horas, início do banquete familiar
quando era servido o Cordeiro, os pães asmos e as ervas amargas. (Era a Reunião
religiosa inicial).
Dias 15/21 – Festa dos Pães Asmos, marcada pela abstinência
de fermento, consumo de Pães Asmos e sacrifícios em todos os dias.
Dia 21 – Reunião religiosa final.
Os Ingredientes da Páscoa
O Cordeiro (bode ou cabrito) macho/de um ano/sem defeito, separado
4 dias antes. devia ser servido assado – não cru ou cozido – nenhum osso
poderia ser quebrado.
O sangue do cordeiro deveria ser usado para marcar vergas e
umbrais das portas de cada casa.
A porção servida deveria ser de um cordeiro para cada
família ou grupo de família (10 a 20 pessoas).
O cordeiro deveria ser totalmente comido até a manhã
seguinte. Eventual sobra deveria ser
queimada no fogo, não podendo ser levada para fora da casa. Não se podia sair
de casa a noite.
As ervas amargas simbolizavam os sofrimentos e dificuldade
do povo no cativeiro.
Os pães asmos ou ázimos, pão sem fermento, chamado de “pão
da miséria e da aflição” não podia ser consumido nem possuído fermento nas
casas, do dia 14 até o dia 21, sob pena de morte.
Lembrava que na noite da saída do Egito não houve tempo para
levedar as massas para os pães, pois o povo saiu “às pressas”.
A Páscoa e o Cristianismo
A Páscoa, instituída por Deus para fazer memória dos seus
atos salvíficos na história do povo de Israel, no início foi uma festa
familiar, presidida pelo pai de família, porém com o passar do tempo tornou-se
uma celebração litúrgica oficial realizada exclusivamente no templo em
Jerusalém e afinal, com o advento do cristianismo foi incorporada pela
cristandade como uma celebração que aponta e memoriza a ação libertadora de
Cristo para o seu Novo Israel, a Igreja de Cristo – ação libertadora da morte e
do pecado, assumindo cada ingrediente tradicional do rito um sentido próprio e
atualizado.
Os pães asmos e as ervas amargas – lembra-nos que éramos
escravos do mundo e do senhor do mundo – éramos alienados e estrangeiros, mas
Deus liberta definitivamente de nossas aflições e sofrimento.
O Cordeiro Pascal – Jesus Cristo é identificado como o
cordeiro pascal, cujo sangue derramado livra-nos da morte e abre-nos caminho,
para a saída definitiva, da terra da servidão para a liberdade (Jo. 1:29; I
Cor. 5:7 e I Pedro 1:19)
Conclusão
A Páscoa antiga marcou a libertação do povo de Deus do Velho
Testamento, de sua aflição e escravidão no Egito, da mesma forma que a
celebração atual marca as ações libertadoras de Deus – através de Seu Filho,
Jesus, com sua Paixão, Morte e Ressurreição – livrando-nos do sofrimento, da
escravidão e da morte.
Rev. Luiz Pereira de Souza
Igreja Presbiteriana Independente de Vila Carrão
domingo, 17 de março de 2013
A Figueira Infrutífera
"Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha;
e indo procurar fruto nela, não o achou. Disse então ao viticultor: Eis que há
três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho; corta-a; para que
ocupa ela ainda a terra inutilmente? Respondeu-lhe ele: Senhor, deixa-a este
ano ainda, até que eu cave em derredor, e lhe deite estrume; e se no futuro der
fruto, bem; mas, se não, corta-la-ás" (Lc.13.6-9).
Esta parábola começa com algo estranho: "uma figueira
no meio da vinha". Vinha é uma plantação de videiras. Por quê haveria ali
uma figueira? Por uma concessão e propósito do proprietário.
Neste texto, como em outras passagens bíblicas, o ser humano
é comparado a uma árvore.
O dono da vinha é Deus, o Pai. Se estamos no meio da vinha
do Senhor, é apenas por sua graça e amor. Não temos a natureza e a qualidade
correspondentes à santidade divina, mas vivemos pela misericórdia. Nunca
deveríamos fazer exigências diante de Deus com base em direitos ou méritos.
Reconheçamos a graça e sejamos gratos.
Todo cultivo representa investimento e tem um propósito.
Nesse caso, o objetivo era a frutificação. O Senhor tem expectativas ao nosso
respeito. Ele fez grande investimento em nossas vidas e o maior deles foi o
sangue precioso derramado no Calvário. Além disso, ele nos deu o seu Santo
Espírito e dons e ministérios.
Os frutos são resultados esperados. O problema é que a
expectativa de Deus é, geralmente, diferente da nossa, assim como pais e filhos
têm, quase sempre, diferentes desejos e planos. Os pais se preocupam com a
saúde, o caráter, a formação educacional e profissional do filho, mas ele,
sendo uma criança, talvez queira apenas um brinquedo novo. O que temos
desejado, planejado e realizado? Quais têm sido nossas prioridades?
O texto fala sobre um tempo de avaliação. Quando chegamos ao
final de cada ano, fazemos avaliações. Aqueles a quem Jesus se dirigia tinham a
tendência de avaliar os outros (Lc.13.1-5), mas precisamos fazer o auto-exame
(ICo.11.28). Quando o fazemos, é possível que nos gloriemos de muitos
resultados que talvez não sejam os que Deus deseja.
Uma figueira pode ser alta, forte, bonita, com folhagem
exuberante e até flores, mas, se não tiver fruto, não estará cumprindo sua
missão. Todas essas características são boas, porém insuficientes. O bom não
substitui o melhor. Afinal de contas, para quê servimos nós? Para produzirmos
sombra? Somos enfeites? Nossa madeira terá alguma utilidade? Nossas folhas
servirão como vestimentas? (Gn.3.7). O que o Senhor procura em nós é o fruto.
Muitos objetos podem produzir sombra, mas a figueira existe para produzir figos.
Podemos ter alcançado tantas coisas nesta vida: dinheiro,
bens, posições, cargos, títulos e, ainda assim, não termos produzido fruto.
Quando Jesus voltar, muitos apresentarão um relatório diante
dele, dizendo: Senhor, em teu nome nós profetizamos, expulsamos demônios,
fizemos sinais e maravilhas. Então, ele lhes dirá: Apartai-vos de mim, vós que
praticais a iniquidade (Mt.7).
Desta passagem bíblica, entendemos que o exercício dos dons
espirituais não é fruto diante de Deus. Tanto é assim que, nos escritos de
Paulo, os dons (ICo.12) estão separados do fruto do Espírito (Gal.5.22).
Podemos trabalhar muito e não produzir o que Deus espera de nós, assim como
Marta trabalhava, mas não agradava ao Mestre (Lc.10.40).
O que seria então o fruto? O antônimo da iniquidade. Não é
apenas evitar o pecado, mas fazer algo positivo em seu lugar. "Cessai de
fazer o mal e aprendei a fazer o bem..." (Is.1.16-17). O fruto do Espírito
é o contrário das obras da carne (Gal.5.16-22). Podemos resumi-lo em duas palavras:
santificação e amor. A santificação combate o pecado. O amor não nos deixa
inativos, mas nos faz produzir.
Outra forma de definir o fruto é "aquilo que fazemos de
bom por outras pessoas". O que eu fizer por mim mesmo não vale como fruto.
Nenhuma árvore produz fruto para si mesma. Podemos comer e beber do melhor
todos os dias, mas nada disso supera o valor de um copo d'água dado ao sedento
(Mt.10.42).
Naquela parábola, o dono da vinha veio procurar o fruto e,
não o achando, ficou decepcionado. A figueira é um símbolo de Israel e
representava diretamente aqueles judeus aos quais Jesus contou a parábola. Em
última instância, ela nos representa também, pois Deus tem a mesma expectativa
a nosso respeito.
Não tendo achado o fruto almejado, o Senhor mandou cortar a figueira.
Temos neste ponto a manifestação da justiça divina. Em seguida, ocorre a
intercessão. O viticultor parece representar o Senhor Jesus, que é nosso
advogado diante do Pai (IJo.2.1). Personificando o amor divino, ele clama:
"Senhor, deixa-a mais este ano". Então, a execução judicial foi
adiada.
Cada dia das nossas vidas é uma nova oportunidade. Se
estamos ainda nesta terra, é porque não fomos cortados. Ainda podemos
frutificar.
O viticultor se prontificou a cuidar da figueira, cavando em
volta e adubando. O Senhor ainda se propõe a investir mais em nós. O processo
pode ser difícil. Cavar em volta pode ser um procedimento incômodo que vêm
romper com a dureza do solo e expor o que está oculto. O adubo pode não ser
agradável, mas é necessário. Precisamos aprender com as coisas ruins que nos
sobrevêm.
Que Deus nos ajude a reconhecer tais processos em nossas
vidas, de tal maneira que não venhamos a rejeitar a divina intervenção.
A figueira ganhou tempo, mas uma nova avaliação já está
marcada. O juízo final se aproxima. Precisamos frutificar enquanto Deus nos
permite.
Jesus disse àqueles homens: "Se não vos arrependerdes,
todos de igual modo perecereis" (Lc.13.5). O arrependimento é o primeiro
fruto que o Senhor procura. Este foi o tema da pregação de João Batista e
também do Senhor Jesus ao iniciar o seu ministério.
Arrependimento é conscientização, desejo, decisão e mudança.
Que Deus nos ajude para que possamos produzir os frutos que ele procura em nós.
Autor: Pr.Anísio Renato de Andrade
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