O reino de Judá, no Antigo Testamento, precisava de um
tapinha no traseiro, um beliscão no braço, um cascudo na cabeça. Eles haviam se
rebelado contra Deus, pelo que Deus os julgou sumária e diretamente, por meio
do profeta Isaias e de nações estrangeiras.
Eles mereciam ser repreendidos e punidos, mas Deus, na sua
sabedoria infinita e didática, simplesmente abriu os olhos deles.
“A visão de vocês é curta demais por causa do seu
sofrimento”, Ele disse. “Vocês focalizam o que não tem – não tem uma nação, não
tem unidade, não tem exército. Deixem isso para lá!
Estendam suas tendas um pouco e vivam como se tivessem tudo
isso, porque vocês têm! Vocês têm minha profecia de uma nação poderosa. Vocês
têm meu amor imorredouro. Meu perdão. Meu poder. Vocês me têm a mim!”
Há dias em quando eu preciso de uma visão dessas. Fico facilmente
cansada. E, quando me canso, quero me recolher às “tendas“ da piedade, da
frustração e da raiva. Minhas pequenas tendas são confortáveis. Embora escuras
e acanhadas sinto algum conforto nelas.
Mas não por muito tempo. Deus me diz em Isaias 54.5 que o
meu Criador é meu marido, e Ele deseja
minha companhia sob uma tenda maior para que eu possa expandir o Seu reino com
Ele. E conforme faço isso, encontro a brisa fresca de novas forças para lidar
com minha autopiedade, frustração e raiva. E sou renovada.
Autora: Joni Eareckson Tada
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